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Brasília

Condenado por traficar mil comprimidos de ecstasy tem recurso negado

O homem preso em flagrante, foi condenado a 4 anos e 2 meses de reclusão

Redação Jornal de Brasília

30/03/2020 19h15

Preso em flagrante com cerca de mil comprimidos de ecstasy, um homem teve a condenação de 4 anos e 2 meses de reclusão sentenciado, após a 1ª Turma Criminal do TJDFT negar, por unanimidade, o recurso do réu, que agora, cumprirá sentença por prática do crimes de tráfico de drogas.

De acordo com as denúncias, os seguranças de um condomínio de Águas Claras encontraram um envelope com pílulas da substância ilícita, escondido dentro do forro do cabeamento de rede do prédio. Após constatarem, por meio das imagens das câmeras de segurança, que um dos moradores havia escondido o envelope no local, acionaram a policia.

No apartamento do morador, os policiais o prenderam em flagrante, ao encontrarem quase mil comprimidos da substância entorpecente, parte em um saco plástico e a outra em uma caixa de papelão.

O réu argumentou sua absolvição por ausência de provas, bem como que os comprimidos eram para consumo com amigos, sem intenção de lucro. Assim, requereu a desclassificação para crime com pena mais branda. No entanto, os desembargadores entenderam que a sentença deveria ser integralmente mantida.

O colegiado explicou que a tese de defesa do réu é fantasiosa e não o exime da responsabilidade penal.

Os magistrados também afastaram o pedido de desclassificação, pois o réu não comprovou ser usuário e quantia apreendida é incompatível com o crime de pena mais branda. “Ocorre que o réu alegou em Juízo que não é consumidor de drogas, e, além disso, a enorme quantidade de ecstasy, quase mil comprimidos, é incompatível com o consumo pessoal, ainda que compartilhado.”

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