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Brasília

Comércio local espera ter um Feliz Natal nas vendas

Há a expectativa de que o 13° salário injete R$ 5,6 bilhões na economia do DF

Catarina Lima

30/11/2020 5h38

O comércio do Distrito Federal espera um crescimento de 2,2% nas vendas de Natal neste ano em relação a 2019. É o que mostra uma pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF) realizada com 15 segmentos diferentes entre lojas de rua e de shoppings, totalizando 404 empresas consultadas. O Natal é a principal data comemorativa do varejo.

O valor médio a ser gasto por cliente é estimado em R$ 153,97. Em 2019, a estimativa era de R$ 458,11. Entre os dois períodos, há uma variação real negativa de -67,41%, já considerando-se a inflamação. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 3,92% até outubro.

De acordo com a Fecomércio, os empresários apostam no período natalino para recuperar as vendas após o impacto sofrido com a pandemia de coronavírus. Segundo o estudo realizado pela entidade, 40,8% dos comerciantes acreditam que os negócios realizados no período do Natal serão maiores que em 2019, enquanto 41,5% esperam vendas iguais ao ano anterior.

Apenas 17,5% acreditam que as vendas serão menores.

Este ano é esperado que o 13° salário injete R$ 5,6 bilhões na economia do Distrito Federal, o que pode ajudar no fluxo de caixa e na contratação de mais trabalhadores para os setores de comércio e serviços.

Pensando alto

Para atrair clientes neste Natal, 31,5% dos lojistas do DF vão usar promoções como principal estratégia.

Já 20,36% apostarão em vitrines temáticas. A maioria dos donos de estabelecimentos (90,7%) indicou que não aumentará os preços dos produtos. A pesquisa identificou que para o Natal de 2020, as preferências dos consumidores para os presentes de Natal será por produtos como vestuário e acessórios para 30,69% dos compradores; seguido de calçados e acessórios para 23,22% e brinquedos para 18,12%.

Apesar da pandemia do novo coronavírus, 44,08% dos consumidores dizem que vão adquirir presentes de forma presencial, em shoppings; 26,04% em feiras e 24,26% afirmam que realizarão as compras em lojas de bairro ou de rua. Já as vendas pela internet devem subir este ano em cerca de 60% em relação ao ano passado, chegando a 7%. Mas ainda é uma quantidade bem inferior às aquisições presenciais, de acordo com o levantamento da Fecomércio.

O presidente da entidade, Francisco Maia, disse que o Natal é a data comemorativa mais esperada pelos lojistas devido à tradição religiosa e à troca de presentes. “A economia está em recuperação e já demonstra sinais de melhora. Esperamos um bom movimento”, previu o dirigente.

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