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Brasília

Com greve dos vigilantes, IBRAM pede apoio da PM para abrir parques

Arquivo Geral

02/03/2018 15h43

Agência Brasília

O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) está buscando meios de evitar que os usuários dos parques que administra continuem impedidos de usar esses espaços de lazer e convívio com a natureza. Por questão de segurança e garantia do patrimônio público, os parques estão provisoriamente fechados, em razão da greve dos vigilantes.

O presidente do Instituto, Aldo Fernandes, vem tratando com o Comando Geral da Polícia Militar do DF uma forma de apoio dos batalhões na segurança de algumas Unidades de Conversação mais frequentadas, para que seu acesso seja garantido pelo menos neste fim-de-semana.

Entre os Parques para os quais o órgão solicita a parceria, estão os parques: Águas Claras, Ezechias Hering (no Guará), Saburo Onoyama (em Taguatinga), Olhos D Água (Asa Norte), Bosque do Sudoeste, Asa Sul; Dom Bosco, Península Sul e Asa Delta (no Lago Sul), Sucupira (Planaltina), Três Meninas (Samambaia), Paranoá e Jequitibás (em Sobradinho).

No pedido de apoio à PM, o Ibram justifica que o órgão foi obrigado a interromper as atividades das Unidades de Conservação, pois sem a presença dos vigilantes nos postos contratados não há como garantir a segurança patrimonial e acompanhar a conduta dos usuários para que cumpram as regras exigidas no usufruto desses espaços.

Acordo

A audiência de conciliação realizada na manhã desta sexta-feira (2), na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10), entre Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância do Distrito Federal (SINDESV) e o Sindicato de Empresas de Segurança (SINDESP-DF) terminou sem acordo após quase duas horas de negociações. Com isso, a greve da categoria iniciada na quinta-feira (1º) deve continuar. Uma audiência perante o Ministério Público do Trabalho, em Brasília, está marcada para o fim da tarde desta sexta, às 16h.

O Sindicato dos Vigilantes reivindica, entre outras coisas, a concessão de reajuste salarial de 3,10% e aumento de 6,8% no auxílio-alimentação. Durante a audiência, a categoria profissional defendeu que as cláusulas não acordadas ou parcialmente acordadas da convenção coletiva fossem mantidas conforme a norma que vigeu até dezembro de 2017. Somente seria possível encerrar a greve, de acordo com os vigilantes, se as empresas aceitassem a proposta e não punissem os empregados que aderiram ao movimento, abonando os dias de paralisação.

Já o Sindicato das Empresas de Vigilância se posicionou em favor da manutenção do que foi acordado durante a negociação coletiva “no anexo I” e da divisão da negociação em dois blocos: o primeiro composto pela obrigação de prestação de contas dos benefícios referentes ao plano de saúde, auxílio odontológico e fundo para indenização decorrente de aposentadoria por invalidez e por doença de qualquer natureza no prazo de 10 dias, com a imediata suspensão da greve; o segundo bloco pela redução da intrajornada para 30 minutos e a concessão de reajuste salarial de 2%, também condicionados à suspensão da greve.

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