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Brasília

Chuva atrapalhou conclusão de obra em Vicente Pires, diz GDF

Arquivo Geral

19/10/2018 16h49

Matheus Albanez/Jornal de Brasília

Jéssica Antunes
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Vicente Pires passou por mapeamento de áreas de risco e tem plano de contingência para evitar o caos. A Rua 10, principal trecho afetado pela chuva que desabou no Distrito Federal nesta sexta-feira (19), é apontada como principal ponto crítico identificado pelo governo. Segundo o secretário-adjunto de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sinesp), a conclusão da obra de drenagem foi impactada pela precipitação inesperada de agosto.

As obras no centro da região, na chamada Gleba 2, iniciaram no ano passado. A licença ambiental que permite fazer intervenções na área foi expedida em novembro de 2016 e as máquinas começaram a operar no início do ano seguinte, justamente após o período de chuva. Quase dois anos depois, foi concluído cerca de 40% do previsto.

“Trabalhamos para finalizar a rede de drenagem antes da época de chuva, mas a que caiu de forma inesperada em agosto atrapalhou. Assim que der uma estiada vamos fazer o acabamento da área de escavação da rede e subir com as bocas de lobo. Os transtornos serão mitigados com essas ações”, promete Sinesio Lopes Souto.

De acordo com o gestor, a chuva desta sexta causou transtornos apenas à comunidade, mas não deve interferir no andamento da intervenção. “Vamos ter que refazer algum trabalho de cobertura de vala e fazer a abertura de boca de lobo”, explica. Nada seria demasiadamente trabalhoso. Se o clima colaborar, diz, a previsão é de concluir os serviços nas ruas em até 30 dias para captar a água pluvial e tornar a rede de drenagem funcional.

Nesta sexta-feira, a chuva forte que caiu no Distrito Federal causou transtornos, mais uma vez, na região. A combinação da água com a terra não deu em outra: rios de lama tomaram conta das ruas, provocando alagamentos, atolamentos e bloqueios de vias. Após o episódio, o administrador regional pediu compreensão para que a cidade consiga enfim passar por precipitações com “qualidade definitiva” após a conclusão das obras. 

Raphaella Sconetto/Jornal de Brasília

Todas as intervenções em Vicente Pires devem custar R$ 463 milhões. A região, dividida em glebas, receberá R$ 398 milhões da Caixa Econômica Federal via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), gerenciado pelo Ministério das Cidades, e o restante de contrapartida do Governo de Brasília.


Confira o andamento das obras: 

Gleba I – Colônia Agrícola Samambaia 

Em setembro, o governo entregou os serviços de drenagem, pavimentação e meios-fios das avenidas São Francisco e Governador. Cerca de 30% dos serviços de drenagem e 22% de pavimentação foram executados. Nessa área foram investidos R$ 90,4 milhões para construir 45,5 km de redes de drenagem pluvial e 70 km de pavimentação asfáltica.

Gleba II – Centro de Vicente Pires

A licença ambiental demorou e atrasou o início das obras, que começaram após o período chuvoso do início de 2017. A previsão é que toda a intervenção seja entregue no próximo ano.

Gleba III – Jóquei Clube 

Obras iniciaram em 2015. Foram investidos R$ 34 milhões na construção de 27,3 km de rede de drenagem, 42 km de pavimentação asfáltica e 101 km de calçadas.

 

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