Menu
Brasília

Ceilândia receberá Hospital de Campanha em 60 dias

O secretário de Saúde, Francisco Araújo, ficará na cidade até o próximo dia 10 para implantar o novo fluxo no Hospital Regional de Ceilândia (HRC)

Redação Jornal de Brasília

04/06/2020 12h40

Secretário de Saúde

Brasília/DF, 08/07/2019. Iges-DF. Secretário de Saúde, Osnei Okumoto, e o diretor-presidente do IGESDF, Francisco Araújo, durante entrevista coletiva a imprensa, no Hospital de Base. Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF

Na manhã desta quinta-feira (4), primeiro dia de funcionamento da nova sede da Secretaria de Saúde em Ceilândia, o vice-governador Paco Britto esteve na cidade para acompanhar o início dos trabalhos. Ele explicou que, por determinação do governador Ibaneis Rocha, o secretário de Saúde, Francisco Araújo, ficará na cidade até o próximo dia 10 para implantar o novo fluxo no Hospital Regional de Ceilândia (HRC).

A medida foi tomada devido o crescimento do número de infectados com o novo coronavírus na região administrativa. Entre as ações já anunciadas pelo governo estão a inauguração de um hospital de campanha e outro hospital acoplado, no prazo de 60 dias. A cidade também ganhará uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) até dezembro.

“O governo está preocupado e se mostra presente para conter o avanço da doença em Ceilândia. Mas é preciso também que a população se conscientize, porque esse vírus mata”, frisou o vice-governador. Paco explicou que o HRC terá uma área específica – entre 30 e 50 leitos – para os pacientes da Covid-19. “Todas essas ações trarão mais agilidade para que possamos agir em Ceilândia”, destacou.

Antes da inauguração da UPA, Ceilândia ganhará, ainda, um hospital acoplado ao HRC com cerca de 70 leitos para atendimento aos pacientes infectados pelo coronavírus. O hospital da campanha, construção prevista para os próximos dias, também terá foco no atendimento aos pacientes de Covid-19 da região.

O vice-governador explicou que, embora o lockdown seja uma medida extrema, ela não está descartada em cidades que apresentem crescimento significativo no número de casos da doença. “O principal, porém, é a conscientização da população. Mas não adianta fazermos campanhas, determinar o uso obrigatório de máscaras, e as pessoas não praticarem o distanciamento, o comércio não respeitar as novas normas de funcionamento”, disse.

De acordo com Paco Britto, outras medidas podem ser tomadas anteriores à decisão de lockdown, como o fechamento responsável de algumas áreas. “O governador Ibaneis não tem problema algum em voltar atrás de seus decretos. Tudo é analisado em cima dos índices da Codeplan e, se for preciso, pelo bem da população do DF, ele voltará atrás sim”, adiantou.

Gestão em Ceilândia

Até o dia 10 de junho, o secretário de Saúde Francisco Araújo trabalhará em Ceilândia. De lá, fará despachos internos e vai alinhar ações que tenham como objetivo reduzir o aumento dos casos de coronavírus registrados na cidade.

Segundo o vice-governador, o aumento no número de testagens realizadas pelo governo nos moradores de Ceilândia influencia, diretamente, no crescimento de casos da Covid-19 na região. “Foram cerca de 25 mil testes, ou seja, muitos assintomáticos apareceram nas estatísticas. Mas faço um apelo à população que é o de se conscientizar que o vírus é perigoso, mata, e a única forma de evitarmos o contágio, neste momento, é praticando o isolamento social, o distanciamento, usando a máscara e evitando aglomerações”.

Com informações da Agência Brasília 

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado