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Brasília

Casa do Ceará homenageia diretor do Jornal de Brasília

Arquivo Geral

19/10/2018 21h51

O presidente da Casa do Ceará, Osmar Alves de Melo, elogiou os serviços prestados pelo diretor do JBr., Lourenço Peixoto. Foto: Kleber Lima/ Jornal de Brasília

João Paulo Mariano
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Nascida ainda nos primeiros anos de Brasília, a Casa do Ceará, localizada na 910 Norte, se tornou local de encontro importante para cearenses e todos aqueles que querem matar saudades do Nordeste. Porém, acima disso, está a missão que a Casa assumiu junto à comunidade brasiliense: uma casa de auxílio médico, social e educacional a todos que precisam.

Nesta sexta-feira (19), a diretoria do local resolveu homenagear homens e mulheres que caminham com o mesmo intuito, de manter tradições e auxiliar a sociedade de Brasília. Ao todo, são sete homenageados e entre eles está o diretor do Jornal de Brasília, Lourenço Peixoto, um cearense que acompanha a Casa há um bom tempo.

Os outros homenageados são: o presidente de honra da Associação dos Filhos e Amigos de Aurora em Brasília (AFA), Vicente Landim de Macedo, com o título de sócio benemérito; o major do Corpo de Bombeiros Militar do DF, Leandro Magalhães Mariani, com o título de sócio honorário; além do bispo auxiliar de Brasília, dom Marconi Ferreira, a secretária de Desenvolvimento Social do DF, Ilda Peliz, e o superintendente da Fecomércio-DF, João Vicente Feijão, todos agraciados com o título de sócio emérito.

O diretor do JBr., Lourenço Peixoto, recebeu a Medalha Euclides Pinto Martins, por mérito no Empreendedorismo, Inovação e Gestão. O empresário António Carlos Aguiar também recebeu a medalha. O vice-presidente institucional do Correio Braziliense, Ari Cunha, falecido este ano, recebeu o título emérito Post Mortem, por meio de seu filho, Ari Cunha Júnior.

Para o presidente da Casa do Ceará, Osmar Alves de Melo, a homenagem às sete personalidades se justifica pela importância de cada um deles para a história da Casa. Todos, dessa forma, auxiliam a população brasiliense.

Homenageados

Cearense da cidade de Sobral/CE, Lourenço Peixoto conheceu a instituição assim que chegou à capital federal para trabalhar, nos anos 1990. Desde então, recorre a ela sempre que quer matar saudades da terra natal, e para auxiliar nas necessidades do trabalho filantrópico “muito importante” feito pela Casa.

Lourenço salienta que o Jornal de Brasília é um orgulhoso parceiro da Casa do Ceará. “Eu sempre quis que o jornal interagisse com a cidade da mesma forma que a Casa do Ceará interage com a comunidade”, afirma. O diretor do JBr. acredita que essa parceria continuará por muito tempo e que é possível fazer ainda muito mais.

Outra homenageada é a secretária de Desenvolvimento Social do DF, Ilda Peliz. “Para mim, foi uma honra enorme quando fiquei sabendo que me tornaria sócia emérita. Eu sou muito exigente com locais que fazem trabalho social. Mas percebo que o que é feito na Casa do Ceará é maravilhoso. É gente que consegue uma consulta, fazer um curso”, destaca.

Antes de entrar para o governo local, Ilda já era bastante conhecida pela sua contribuição na assistência social, como presidente da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras Câncer e Homeopatias (Abrace). Como secretária de Desenvolvimento Social, ela já conseguiu firmar acordos entre o GDF e a Casa do Ceará, como o convênio para acomodar idosos na Pousada do Idoso. Para Ilda, a parceria é fundamental pois o Governo não dá conta de tudo, assim, com a união, se faz muito com pouco.

Tradição
Único fundador da Casa do Ceará vivo, o ex-presidente da instituição, Fernando César de Oliveira Mesquita, recorda que, desde seu início, a Casa tem como premissa incentivar o trabalho social e os demais serviços importantes à população. “Não existe uma casa em Brasília com tantos serviços prestados. Tudo é feito com muito amor desde sempre”, assegura.

Segundo a diretoria, mais de 50 mil pessoas foram atendidas no local em 2017. Até mesmo nos cursos oferecidos com alguma mensalidade, é possível obter uma bolsa para quem está em situação de vulnerabilidade.

Para o futuro, a intenção é crescer. “A Casa do Ceará é uma referência. A gente pretende expandir o projeto e construir uma nova sede. A área ficará com 12 mil m², agora tem 6 mil m². A Pousada do Idoso, por exemplo, poderá atender 64 pessoas”, ressalta Fernando César. Para colocar o projeto em prática, é preciso vender parte do terreno da Casa para arrecadar um bom montante financeiro.

 

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