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Brasília

Campus Party: Jovens hackers vão digitalizar a Saúde

Arquivo Geral

17/05/2018 7h52

Breno Esaki/Jornal de Brasília

Pedro Marra
Especial para o Jornal de Brasília

Quem precisar se informar sobre consultas, exames, filas de atendimento e medicamentos na rede pública terá auxílio da tecnologia sem precisar ir a uma unidade de saúde. Isso se deve a uma iniciativa da Secretaria de Saúde, em conjunto com outros órgãos públicos, para simplificar o acesso às informações com a ajuda de jovens profissionais da tecnologia. O ponto de partida será o 1º HackSaúde DF, uma competição dentro da Campus Party Brasília 2018, entre 31 de maio e 2 de junho.

Três a quatro pessoas vão compor cada uma das três equipes inscritas, a fim de organizar estratégias tecnológicas para os pacientes que precisarem se informar sobre exames, filas de cirurgia, consultas e até estoque de medicamentos de alto custo, por exemplo. A seleção será por meio de edital de convocação do Instituto Hospital de Base, com inscrições abertas até o próximo dia 21. O resultado da pré-seleção está marcado para 25 de maio.

A atuação de profissionais eficientes é a principal solução encontrada para informar melhor a população, segundo Bruno Rolim, um dos organizadores do evento e chefe da Unidade Setorial de Transparência e Controle Social, Órgão da Controladoria Setorial de Saúde do DF.

“É uma situação importante para sensibilizar o governo. Não deixa de ser um programa cidadão, com pessoas voluntariamente participando da competição, que possuem o conhecimento necessário. Um público, em sua maioria, jovem e experiente”, analisa Rolim. O evento premiará com até R$ 1,5 mil por equipe, um curso na Fundação Getúlio Vargas (FGV) e ingressos para a Campus Party Brasil 2019, em São Paulo.

O único material que os integrantes terão de levar consigo é o próprio computador. “O importante é que todas as soluções encontradas pelos hackers participantes serão utilizadas pela Secretaria de Saúde, ao menos a ideia. É uma oportunidade para eles contribuírem com esse tipo de serviço”, complementa.
A ideia

O projeto teve origem no Observatório Social de Brasília e do Instituto de Fiscalização e Controle (IFC). Os demais órgãos que constituem a força-tarefa são o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), a Controladoria-Geral do DF (CGDF) e a Câmara Legislativa (CLDF).

Segundo a organização do evento, o HackSaúde tem como objetivo desenvolver soluções tecnológicas que criem, inovem ou aperfeiçoem processos de gestão e governança que melhorem efetivamente os serviços de saúde pública demandados pela população do Distrito Federal. Tudo por meio do desenvolvimento de soluções, apresentadas por meio de protótipos, com base nos desafios estipulados.

Em comunicado, o Ministério Público do DF expressou a importância de participar da iniciativa junto aos demais órgãos. “São três os desafios para as equipes inscritas: como aproximar o profissional de saúde das pessoas que mais precisam, diminuir o tempo que as pessoas esperam pela consulta e fazer as pessoas saberem onde encontrar na rede os medicamentos de alto custo”.

1º HackSaúde DF

– As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.hacksaude.com.br.

– A equipe que ficar em primeiro lugar ganha R$ 1,5 mil por planejar a gestão de profissionais da saúde, além de um curso da FGV.

– Responsável pelas filas de cirurgia, a segunda equipe recebe R$ 1 mil, mais um curso da FGV.

– O grupo que ficar em terceiro leva R$ 500 pela programação da fila de medicamentos.

– Todos os participantes ganham ingressos para a Campus Party Brasil 2019, em São Paulo.

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