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Brasília

“Brasília é símbolo de inovação, vocacionada à economia criativa”, diz CEO da Campus Party

Começa hoje no Mané Garrincha terceira edição da Campus Party Brasília. Mais de três mil pessoas trabalharam para que o evento acontecesse

Redação Jornal de Brasília

19/06/2019 16h16

Atualizada 20/06/2019 9h25

Campus Party

Da Redação
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Em novembro de 2018 uma ligação chamou atenção do presidente do Instituto Campus Party, Francesco Farruggia. Do outro lado da linha era ninguém menos do que o governador Ibaneis Rocha – que, então reunido com sua equipe de transição, entrava em contato para estender a parceria de sua gestão por mais quatro anos com o maior evento de tecnologia do mundo.

“Brasília é símbolo de inovação, de coisa nova. Apesar de ser o centro do poder, uma cidade marcada pela burocracia, tem vocação para a economia criativa. Esse gesto do governador mostrou que sim”, festejou o simpático italiano em coletiva realizada na manhã de hoje (quarta, 19) no Mané Garrincha, QG do evento, que segue até domingo (23).

Os números em torno do encontro que promete reunir mais de 100 mil campuseiros do Brasil e de outros países impressionam. Só de barracas montadas são mais de duas mil.

Desde a última quarta-feira (12), cerca de três mil pessoas trabalham in loco no espaço para manter toda a estrutura hightech pronta, sendo que o planejamento do evento vem sendo trabalhado há seis meses por uma equipe de profissionais em busca do que há de mais novo e moderno sobre o tema. O custo do empreendimento, segundo os organizadores, é de R$ 12 milhões.

“Fazer com que os jovens tenham acesso à tecnologia não tem preço. É gratificante”, salientou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Gilvan Máximo.

Jovens com espírito empreendedor

Para o diretor-geral da Campus Party, Tonico Novaes, o grande objetivo dessa grande festa da tecnologia é promover o papel de protagonista das comunidades locais e campuseiros que têm projetos inteligentes viáveis.

“Temos que lutar para não perder esses talentos, fazer com que eles fiquem aqui e ajudar a colocar Brasília no mapa digital do mundo”, observou Novaes. “A maneira de pensar dos jovens hoje é bem diferente da dos nossos avós e pais. A nova geração não quer emprego, quer ser empreendedor”, acrescentou.

A Campus Party começa hoje apenas para os participantes que pagaram pelos ingressos para a feira de tecnologia. Amanhã (20), a partir das 10h, tem início a Open Campus, área gratuita e aberta ao público. Palestras, debates e oficinas estão entre os destaques da programação, que neste ano traz como atração internacional o roqueiro inglês Bruce Dickinson.

Outra atração importante é o segundo Fórum Internacional Educação do Futuro, que tem como objetivo debater novos modelos no segmento diante das transformações da sociedade neste século.

A expectativa, segundo o secretário Gilvan Máximo, é de que cerca de 10 mil crianças da rede pública participem interativamente da edição deste ano. A iniciativa será uma parceria com a secretaria de Educação.

“A ideia é trazer esses meninos para ter contato direto com o que há de mais moderno na tecnologia, fazer com que esses pequenos gênios que temos na cidade tenham oportunidade de serem inseridos nas novas tecnologias”, defendeu.

Com informações da Agência Brasília. 

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