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Brasília

Brasileira e russo participam de evento pela internet onde colocam seus corpos à venda

Arquivo Geral

03/10/2012 9h44

O caso da catarinense de 20 anos que resolveu leiloar a virgindade pela internet tem provocado muitos burburinhos. Em todos os cantos, os debates são intensos e as opiniões divididas. Enquanto há pessoas que condenam a atitude da moça, outros veem com bons olhos já que um dos maiores objetivos de Catarina Migliorini é criar um projeto para construir casas populares para famílias de baixa renda em Santa Catarina.

 

Diante da causa nobre, a jovem já recebeu – até o fechamento desta edição – cerca de US$ 190 mil como proposta. De acordo com o roteiro, Catarina será desvirginada em um voo da Austrália para os EUA. A estratégia foi adotada com o objetivo de burlar leis de qualquer país que restringe a prostituição ou o comércio do sexo.

 

A menina, porém, não se considera uma profissional do sexo e sim uma negociante ou empresária. “Eu trato o leilão como um negócio. Eu não fico pensando muito nisso”, comentou. Já tem data marcada para a primeira vez, será no dia 25 de outubro. O último lance só será aceito até o dia 15. O leilão faz parte do documentário “Virgins Wanted”, do produtor australiano, Justin Sisely, que quer contar a experiência da primeira relação sexual entre dois jovens. O russo Alexander Stepanov é o par de Catarina, no documentário. Ele também participa do leilão e o lance mais alto para comprar sua virgindade até o fechamento dessa reportagem era de US$ 1,3 mil.

 

Um grupo de jovens estudantes comentou a atitude da moça. Para eles, a virgindade não deveria ser negociada. “É algo íntimo demais para ser colocado desta maneira”, opina Ellen Barbosa, 16 anos. Steven Costa, 14 anos, destaca o fato da surpresa quanto a identidade do ganhador do lance. “Já pensou se for uma pessoa bem feia, destas que não dá para encarar nem pagando?”, brinca. Os garotos afirmaram que não fariam nada parecido. “A relação sexual deve ser feita de maneira responsável e bem pensada, não deve ser impulso”, observa Rayanne Albuquerque, 15 anos.

 

Sem maturidade
Os representantes religiosos lamentam a atitude da jovem. O presidente do Conselho de Pastores Evangélicos do Distrito Federal (Copev), Josimar Francisco da Silva, indaga sobre os valores familiares. “Ela está vendendo o próprio corpo, onde ficam os valores? Considero que ela ainda não tem maturidade suficiente para pensar como será a vida no futuro em relação a esta atitude porque senão acho que ela pensaria um pouco mais”, avalia o pastor.

 

O comportamento da garota, na opinião de alguns, pode influenciar outras meninas. “Muitos jovens não têm uma estrutura familiar para orientar, então tememos que isto reflita em outras atitudes semelhantes na sociedade. Nós prezamos pela castidade. O sexo deve ser feito após o casamento”, orienta o coordenador da comunicação da Arquidiocese, José Emerson Cabral.

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