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Brasília

Artigo: o início das obras para instalação do PET CT é um marco da gestão do IGESDF na saúde do DF

A instalação do equipamento de tomografia computadorizada (PET CT) é, sem sombras de dúvidas, um divisor de águas na saúde pública do Distrito Federal

Lindauro Gomes

23/11/2019 7h31

Foto: Divulgação/Iges-DF

Por Francisco Araújo*

Em todas as revoluções, o novo, o inovador, o não experimentado, enfrentam muitas resistências. Implantar um novo e inovador modelo de gestão em saúde aqui no Distrito Federal está sendo um grande desafio.

Ao caminhar para o derradeiro mês do primeiro ano do governo Ibaneis, a aposta feita nos primeiros dias de mandato para criação do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distritos Federal – IGESDF, apresenta entregas que garantem o acerto da decisão governamental que com o imperioso apoio da Câmara Legislativa, fez do instituto uma realidade para a população.

Evoluímos na quantidade de consultas, exames e cirurgias, reformamos as seis UPAs, regularizamos abastecimento de insumos e medicamentos em todas as unidades, criamos novos leitos hospitalares no Hospital Regional de Santa Maria, na UPA de Sobradinho e no Hospital de Base, contratamos mais de três mil novos profissionais de saúde. Para aprofundar nessas informações, basta entrar no site www.igesdf.org.br e ter acesso a notícias e informações que atestam esses resultados.

Tudo isso, feito com um novo modelo de gestão, é para atender com mais presteza e qualidade as pessoas que precisam da saúde pública e gratuita no DF.

Acabamos de lançar o Projeto Humanizar, com o objetivo de mudar para melhor, imediatamente, a maneira de acolher as pessoas nas portas e dentro das unidades de saúde. Reformar, ampliar, abastecer, contratar recursos humanos, tudo isso precisa ser visto do ponto de vista da humanização das relações entre as pessoas, do acolhimento.

O Projeto Humanizar vai trabalhar esse acolhimento com um olhar especial para as pessoas, pois, disponibiliza monitores treinados, com uma gama de informações e com capacidade para auxiliar o usuário da saúde pública a ser mais bem atendido nas unidades da rede.

Para fazer as inúmeras entregas que fez, o IGESDF tem apostado em planejamento e numa estrutura operacional resolutiva que atesta o modelo inovador de gestão.

Para continuar buscando e alcançado objetivos, o instituto lançou há pouco mais de 60 dias, um plano de 15 metas(**) a serem entregues até dezembro de 2020. Algumas dessas metas já estão sendo entregues.

Além do Projeto Humanizar, já implantado, vamos dar Ordem de Serviço para o início das obras de engenharia que permitirão a instalação do aparelho PET CT, que realiza exames de imagens de alto custo. Esse equipamento, adquirido por US$ 1 milhão, encontrava-se encaixotado nos corredores do Hospital de Base há mais de seis anos.

Quando o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal desenhou estas 15 metas, evidentemente, estávamos enxergando o futuro na perspectiva da resolutividade, e do alcance do atendimento de saúde ao maior número de pessoas no Distrito Federal.

A meta número dois, que trata da reestruturação do Núcleo de Medicina Nuclear com a instalação do equipamento de tomografia computadorizada (PET CT) é, sem sombras de dúvidas, um divisor de águas na saúde pública do Distrito Federal.

Esse equipamento estava há mais de seis anos encaixotado nos corredores do Hospital de Base. Até então nenhum governo tinha conseguido assinar a ordem de serviço necessária para colocar o equipamento funcionando, de forma a realizar exames de imagem de alto custo, um serviço inédito para a população nas unidades públicas do DF.

Os motivos para essa falta de atitude, não nos convém julgar agora.
Podemos assegurar é que estamos aqui olhando para o passado com isenção, e para o futuro com obstinação na perspectiva de dar um novo norte à população que precisa desses exames. A partir do ano que vem, com o equipamento funcionando, equipes treinadas, e todos os insumos necessários, a população terá um serviço de qualidade, com a marca do IGESDF.

É necessário fazer esse registro com ênfase, porque estamos cuidando da saúde e, por consequência, da vida das pessoas.

Ao atingir essa meta marcante para a gestão do instituto, devemos encará-la como uma vitória, um resultado da força de um todo voltado para fazer aquilo que a saúde pública precisa e é um direito da população.

Muito ainda precisa ser feito. Mas, pouco a pouco, a saúde do DF está ficando melhor.

E o IGESDF, com o seu novo modelo de gestão, está aqui para somar com a sociedade.

*Francisco Araújo é Diretor-presidente do IGESDF
**15 metas (www.igesdf.org.br)

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