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Brasília

Após remanejamento de moradores, obras no Sol Nascente avançam

Casas de 65 famílias do Sol Nascente são retiradas para que os trabalhos de saneamento possam continuar. Serão investidos mais de R$ 2 milhões em obras

Aline Rocha

18/06/2019 15h06

Fotos: Vinícius de Melo/Agência Brasília

Da Redação
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A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) vai acolher 65 famílias do Sol Nascente, cujas casas serão derrubadas por terem sido construídas em áreas de risco. Os locais onde essas casas foram construídas eram destinados exclusivamente para construção de adutoras e outros equipamentos para tratamento de esgoto e água.

“Quatro famílias em situação de maior vulnerabilidade serão acolhidas nessa unidade de Ceilândia; às outras, vamos fornecer o aluguel social”, explica o assessor especial da Codhab, Ismar Chaves. “Por determinação do governador Ibaneis Rocha, estamos juntos com as secretarias de Desenvolvimento Social e Obras, com o DF Legal e a Caesb, trabalhando em conjunto para fazer a realocação de todos”, completa.

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) explica que as moradias serão derrubadas para dar início às obras de construção de uma elevatória. “É uma espécie de casa de bombas para levar o esgoto de toda a região a uma outra rede em altura superior”, explica o técnico da Caesb, Jeff Motta, responsável pelos serviços no Sol Nascente. As obras são parte do pacote de urbanização e melhorias que o governo tem empreendido no local.

A elevatória da Chácara Madureira, que demandará investimento de R$ 565 mil, vai atender cerca de 5,6 mil moradores. A Caesb também vai trabalhar em outros pontos que, em função de irregularidades, foi detectada a necessidade de remoção das famílias. Motta afirma que todos deverão ser realocados em até dois anos. “A própria legislação exige isso. Não pode haver edificações sob redes de água, esgoto e águas pluviais, por questão de segurança”, conta.

O técnico reforça que, além de garantir a segurança dos atuais moradores, caso haja rompimento das redes, a ausência de construções facilita a manutenção e recuperação dos interceptores.

Há mais de 3,5 km de extensão de canais e interruptores a serem recuperados. A Caesb vai utilizar um novo método para facilitar a conclusão dos trabalhos. “É uma tecnologia alemã”, pontua o técnico da Caesb. “São segmentos de tubo – uma resina em estado quase líquido – colocados nas tubulações mais antigas e inflados. Depois, passamos uma luz ultravioleta. A resistência é muito superior à utilizada antigamente – [capaz de durar] algo em torno de 50 anos.” A um custo de aproximadamente R$ 2,1 milhões para os cofres públicos, o projeto de ampliação e recuperação das redes de esgoto vai beneficiar um total de 221.089 moradores .

 

 

Com informações de Agência Brasília

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