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Brasília

Após feminicídio no Riacho Fundo, familiares se reúnem para lavar sangue em calçada

Arquivo Geral

07/08/2018 14h55

Rayra Paiva

Quando a perícia da Polícia Civil deixou o local e os curiosos foram, aos poucos, dispersando, familiares e amigos de Adriana Castro Rosa Santos e Epaminondas Silva Santos se reuniram, no início da tarde desta terça-feira (7), para limpar o sangue que insistia em enfatizar a tragédia que acabara de ocorrer no local, simbolizando a tentativa de seguir em frente.

Poucas horas antes, o policial militar foi até a casa da mãe de Adriana, na QN 07 do Riacho Fundo II, onde ela estava hospedada desde a última quinta-feira (2), e matou a esposa a tiros na frente dos dois filhos, de 11 e 8 anos.Em seguida, atirou contra si mesmo. O Corpo de Bombeiros foi acionado e atestou o óbito dos dois.

Adriana Rosa e o marido, Epaminondas Silva Santos. Foto: Reprodução/Facebook

Vizinhos relataram que nunca presenciaram nenhuma discussão entre o casal. “Eles pareciam ser um casal tranquilo. Não sabíamos se eles estavam separando ou não. Estamos todos muito chocados. Fomos pegos de surpresa e ficamos abalados”, desabafou a dona de casa Givanilde Cavalcante, de 36 anos.

A família de Adriana e Epaminondas não quis se pronunciar. A casa da mãe de Adriana, cenário do feminicídio que chocou a população do DF hoje, agora abriga os parentes desolados com a situação.

Adriana Rosa e o marido, Epaminondas Silva Santos. Foto: Reprodução/Facebook

Em nota oficial, a Polícia Militar disse “lamentar imensamente o fato” e destacou que o trabalho diário dos policiais militares visa, entre outras coisas, evitar crimes como este. Por fim, a corporação afirmou “se solidarizar com os familiares” e se colocou à disposição para auxiliar no que for necessário.

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