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Brasília

Após denúncias anônimas, bombeiros fazem vistorias no Guará

A equipe do Corpo de Bombeiros procura possíveis focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue

Aline Rocha

10/07/2019 17h21

Atualizada 12/07/2019 7h40

Foto: Paulo Tavares/Agência Brasília

Da Redação
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Após denúncias anônimas feitas pelo telefone 199, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) fez vistorias em casas nas QIs 9 e 20 do Guará I. Moradores indicaram que os dois pontos são focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue. Os locais passaram por fiscalização na manhã desta quarta-feira (10). A iniciativa abrange, além do CBMDF, a Vigilância Sanitária e a Defesa Civil e faz parte de iniciativa da Força de Segurança Pública e da Secretaria de Saúde do DF.

De acordo com o tenente Ronald Marque, comandante da operação, a ação é de prevenção. “Vistoriamos as casas denunciadas e toda a vizinhança para ver se há depósitos [de larvas] e também para esclarecer sobre medidas que as pessoas precisam tomar para evitar a proliferação do mosquito.

Próximo a uma escola de ensino fundamental, um dos locais visitados estava completamente abandonado. O quinta da casa se transformou em uma espécie de depósito de ferro-velho. “Aqui de fora, a gente nota que é um ponto de risco; agora, vamos notificar a administração regional e a Vigilância [Sanitária] para providenciar a entrada no lote”, esclarece o tenente.

Em casos de terrenos abandonados, o Corpo de Bombeiros não tem autorização para entrar, mas é possível providenciar uma medida judicial para vistoriar o espaço. “Vamos buscar os meios legais para garantir a segurança da população em todos esses casos. Estamos falando de saúde pública – muitas pessoas correm risco com essa situação”, adverte.

A vizinhança está preocupada com a situação. Na QI 20 do Guará I, não é difícil identificar moradores que conhecem alguém ou foram infectados com o vírus transmitido pelo aedes Aegypti.

Foto: Paulo Tavares/Agência Brasília

Denúncias

Para os bombeiros que estão nas ruas vistoriando as áreas, a participação popular no processo de prevenção da dengue é fundamental. Além das denúncias, que podem ser feitas anonimamente por meio do telefone 199, da Defesa Civil, a orientação é para que todo mundo se mantenha alerta.

“A gente ainda vê muitos quintais com pontos de risco: entulho acumulado, caixas d’aguas sem tampa… são cuidados que todos precisam ter”, reforça o tenente. “Muitas pessoas não se dão conta da gravidade e dos riscos a que estão expostas”.

Num período de aproximadamente 20 dias, a Defesa Civil já recebeu mais de 30 queixas de moradores de várias regiões administrativas do DF. Entre as principais reclamações, destacam-se denúncias sobre terrenos baldios com lixo e piscinas abandonadas.

“Quem conhece melhor o espaço onde vive é quem mora lá”, reforça o subsecretário de Defesa Civil, Sérgio Bezerra. “Se as pessoas têm informações de que o vírus pode se proliferar, elas devem fazer a denúncia.”

As reclamações podem ser feitas de forma anônima, a qualquer hora do dia. Após o denunciante explicar a situação, os agentes vão até o local e estabelecem um prazo para que o morador limpe o terreno. Caso o dono do imóvel não tenha condições de fazer a higienização, órgãos do governo serão mobilizados para a limpeza.

 

Com informações de Agência Brasília

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