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Brasília

Amanhã começam as oficinas de panificação em presídios

A ação foi possível graças a um Acordo de Cooperação Técnica firmado entre a Sejus e SSP/DF que possibilitou uma parceria entre a iniciativa público-privada e a Funap

Redação Jornal de Brasília

16/12/2019 16h28

Amanhã começam duas oficinas de panificação no Centro de Internamento e Reeducação (CIR) e na Penitenciária I do Distrito Federal (PDFI), a ação é um oferecimento da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). O evento será  às 10 horas, na PDFI, localizada no Complexo Penitenciário da Papuda, e vai qualificar no primeiro momento 40 reeducandos, sendo 20 em cada oficina, mantendo uma qualificação continuada a cada dois meses.

A ação foi possível graças a um Acordo de Cooperação Técnica firmado entre a Sejus e a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP/DF) que possibilitou uma parceria entre a iniciativa público-privada e a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), permitindo a utilização de espaços ociosos dentre das unidades prisionais, bem como a qualificação dos internos.

Segundo o secretário da Sejus, Gustavo Rocha, as panificadoras terão uma capacidade de produção diária de cerca de 80 mil pães, podendo atender, inclusive, todo o Sistema Penitenciário do DF e o Sistema Socioeducativo, por exemplo. “Essa ação é de extrema importância pois, além de retirar o reeducando da ociosidade o qualifica profissionalmente”, destacou Gustavo Rocha.

As empresas parceiras ficarão responsáveis pela administração e comercialização dos produtos e, em contrapartida, a Funap disponibilizará a mão de obra.

A oficina de panificação localizada na Penitenciária I do DF foi inaugurada pela primeira vez em março de 2014, com investimentos de cerca de R$ 2 milhões, provenientes da FUNAP e da Secretaria de Segurança Pública.

“Na época, a expectativa seria a contratação de 40 (quarenta) reeducandos e a produção de 80 (oitenta) mil pães/dia, entretanto, por uma questão de gestão, a Fundação não conseguiu manter o fornecimento de insumos, inclusive pela dificuldade do processo de compras que dependia de processos licitatórios”, explicou a diretora-executiva da Funap, Deuselita Martins.

No primeiro ano de funcionamento houve algumas oficinas de qualificação no local, mas não havia produção suficiente para uma comercialização, acarretando a paralisação das atividades, até o momento. A outra oficina, localizada no Centro de Internamento e Reeducação, tem cerca de 20 anos e funcionava somente como oficina de qualificação profissional, não havendo uma produção destinada à comercialização.

Com informações da Agência Brasília.

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