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Brasília

Alunos do colégio Duque de Caxias deverão ser transferidos para o JK

Após o Duque de Caxias sinalizar crise e colocar o futuro dos estudantes em risco, foi acertada parceria com o JK para garantir ano letivo dos alunos

Willian Matos

20/01/2020 13h30

Após o Colégio Marechal Duque de Caxias (CMDC) passar por graves problemas ao longo de 2019, a unidade iniciou 2020 sem nenhum professor contratado sequer. Percebendo a situação crítica, o Colégio JK anunciou uma parceria com  o CMDC para assegurar o ano letivo regular dos estudantes matriculados na escola militar.

Assim, os pais ou responsáveis poderão matricular os alunos nas mesmas condições financeiras acordadas com o Duque de Caxias para o ano de 2020, como explica o JK em nota.

Os estudantes devem ser matriculados na unidade da 913 Sul. A equipe do JK estará à disposição no local de segunda a sexta, de 8h às 19h, para tirar dúvidas dos responsáveis. O Duque de Caxias também deixará um funcionário a cargo do atendimento aos pais para que sejam emitidos os documentos necessários.

A unidade da 913 Norte do Colégio JK possui três modalidades: fundamental I, fundamental II e ensino médio. Cada segmento possui uma entrada separada no prédio.

Além do atendimento presencial, o JK disponibiliza os telefones (61) 3447-5606 e (61) 99693-2401 para sanar dúvidas.

Duque de Caxias

Chegado em Brasília no fim de 2018, o Colégio Marechal Duque de Caxias passou por diversos problemas desde as inaugurações das 12 unidades espalhadas pelo Distrito Federal. A instituição nunca se credenciou junto à Secretaria de Educação, colocando a formação dos alunos em xeque.

Além disso, em outubro, a unidade da 708/908 Sul ficou sem cadeiras, Os móveis foram retirados pelo Instituto de Ensino Superior Planalto (Iesplan), que cede o espaço para a instituição de ensino básico, como forma de “chamar a atenção” da direção da escola pelas “depreciações e descasos” quanto ao trato com os materiais fornecidos pela instituição.

Unidade da 708/908 Sul funcionava em prédio da Iesplan. Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília

“Em janeiro, eles nos pediram para utilizar os móveis até que eles pudessem comprar. Nós permitimos com a condição de que eles fizessem a manutenção”, afirmou o diretor adjunto da Iesplan, Terrance Hutchison. No entanto, segundo Hutchison, o acordo firmado entre as partes não foi cumprido pela diretoria da rede CMDC na unidade em questão. “A escola foi notificada via ofício em 10 de junho, mas não nos responderam e não tiveram ação nenhuma”, disse.

Na virada do ano, sinalizando uma crise financeira, o Duque de Caxias demitiu todos os professores de seu quadro — cerca de 200 profissionais, mesmo sem quitar salários atrasados. Mesmo sem contratar ninguém, a escola anunciou aberturas de matrículas no início do ano. 

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