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Brasília

Advocacia pioneira celebra 60 anos

O sócio-fundador Ulisses Riedel comemorou a trajetória profissional com lançamento de livro

Marcus Eduardo Pereira

04/12/2019 5h01

Atualizada 03/12/2019 23h47

livro “Doce Rebelde” crédito: Brasília de Fato

Olavo David Neto
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Em comemoração aos 60 anos da Advocacia Riedel, criado em Brasília antes mesmo de haver Brasília, o sócio-fundador Ulisses Riedel lançou na noite de ontem o livro Doce Rebelde em evento no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Escrita em uma noite, segundo o autor, a obra é um chamado à sociedade para mudanças nos valores que nos tornam humanos. Candango e pioneiro, Ulisses mescla sua trajetória na advocacia aos ideais herdados da família.

Inaugurada em 1959, a Riedel tem trajetória firmada em lutas sindicais. Dentre os grupos classicistas apoiados pelo escritório figuram a Federação Nacional dos Jornalistas, duramente atacada durante o período militar. “[a atuação do escritório] tem muito a ver com meu DNA; primeiro com meu avô, que era abolicionista, depois com meus pais, que me ensinaram a ter atitudes humanitárias”, comenta o advogado e autor. “Assim, pudemos auxiliar outras entidades de posições livres”, comemora Riedel.

Linha de vida

O livro Doce Rebelde segue a linha de vida de Ulisses. “Eu quero mudar o mundo não com armas, mas com palavras”, comenta o advogado. “Não quero impor, mas gostaria que todos respeitassem os pensamentos alheios”, prega. A obra foi escrita durante encontra com o papa Francisco, no Vaticano. Precursor da “pedagogia da harmonia”, foi incluído por Sua Santidade no movimento “Pedagogia das Virtudes”. Convidado à cidade santa do catolicismo, redigiu o livro de uma tacada só. “Estava muito animado com tudo que acontecia, e, sem conseguir dormir, sentei e escrevi o livro em uma madrugada”, comenta.

Palestras

Graças à atuação do escritório, Ulisses já palestrou nas Américas, na Europa e na Ásia, além de ter recebido do Tribunal Regional do Trabalho a comenda de Mérito Superior do Trabalho. Aos 86 anos, Riedel se mantém firme em suas convicções e prega uma sociedade altruístas, alheia aos desejos de consumo que, segundo ele, “atualmente regem a vida humana”. “A humanidade precisa de um novo olhar, que está nas religiões, na busca pela espiritualidade; precisamos nos enxergar como uma manifestação cósmica única, unida. Enquanto não percebermos essa unidade, não iremos em frente”, finaliza o autor.

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