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Brasília

Adolescente dá à luz no HRG sem saber que estava grávida

Arquivo Geral

06/02/2019 16h42

Hospital Regional do Gama (HRG). Foto: Kleber Lima/Jornal de Brasília

Da Secretaria de Saúde

Profissionais do Hospital Regional do Gama (HRG) auxiliaram, na manhã desta quarta-feira (6), na realização de um parto natural inusitado. Por volta das 10h30, uma jovem de 17 anos chegou à unidade para fazer um teste de gravidez e, durante o procedimento, no laboratório, entrou em período expulsivo e deu à luz a um bebê.

Um obstetra, um pediatra, uma enfermeira e dois residentes fizeram prontamente o atendimento. A mãe da criança desconhecia, até aquele momento, que estava gestante. Portanto, não foi realizado o pré-natal.

A criança, prematura extrema – com idade gestacional aproximada de 29 semanas –, nasceu com 1.050 kg. De imediato, foi prestada toda a assistência necessária e o menino foi encaminhado à Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal. A mãe, por sua vez, foi conduzida ao centro obstétrico. Ambos estão sob a supervisão de especialistas da unidade de saúde. O quadro clínico do bebê é delicado.

Gravidez na adolescência

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal promove, desde o dia 1º de fevereiro, a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência. O período, instituído nacionalmente pelo Projeto de Lei nº 512/2011, é destinado à disseminação de informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que a taxa de gestação nesta fase da vida, no Brasil, está na casa dos 68,4%. O número, de 2018, acende um alerta, ainda mais se comparado ao índice mundial, que é bem inferior: 46 nascimentos para cada 1 mil meninas com idade entre 15 e 19 anos.

Diante desta realidade, a rede pública de saúde está preparada para dar o suporte necessário às gestantes adolescentes. Para realizar o pré-natal, basta que a jovem procure a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima da residência. Lá, são solicitados exames de sangue, urina, ultrassonografia transvaginal, sorologias de hepatite, HIV, sífilis e outras doenças.

Todo o atendimento é sigiloso e, para casos específicos, existe a oferta de atendimento psicológico tanto para a gestante, quanto para a família e o pai da criança, no Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB), na UBS.

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