Os acusados de participarem do assassinato da médica Gabriela Rabelo Miquelino Cunha, em outubro de 2018, Samuel Pereira de Araújo e Wallace Gonçalves da Silva foram condenados por latrocínio. De acordo com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), eles auxiliaram Rafael Henrique Dutra da Silva, motorista da vítima, no crime.
Samuel teve pena fixada em 21 anos de reclusão em regime fechado e multa. Wallace foi condenado a 6 anos e 2 meses de reclusão, em regime fechado, além de multa. A sentença é da última segunda-feira, 7 de outubro.
Em junho, Rafael da Silva foi a condenado a 31 anos e 6 meses de reclusão, em regime fechado. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recorreu para aumentar a pena. Processo 2019.07.1.000708-2.
O caso
De acordo com a denúncia do MPDFT, Wallace Gonçalves tinha sido procurado por Rafael Henrique, com quem já havia cumprido pena, para cometer a ação criminosa. A participação dele ficou restrita em auxiliar o roubo do veículo da vítima.
Indicado por Wallace, Samuel também aceitou participar do roubo do carro da vítima. Durante o crime, Gabriela foi estrangulada por Rafael da Silva, seu motorista particular. Após o crime, Samuel e Rafael deixaram o corpo às margens do Parque Nacional, perto de Brazlândia, e foram ao banco sacar o dinheiro da vítima.
Por dois meses, Rafael se passou por Gabriela. Manteve contato com a família da vítima pelo WhatsApp, dizendo que estava internada em uma clínica de repouso. Durante o período, ele movimentou a conta bancária da servidora. Rafael tinha acesso aos cartões bancários e às senhas da vítima, inclusive possuía uma procuração com amplos poderes. Ele realizou 14 saques em agência ou transferências eletrônicas que chegaram ao valor de R$ 200 mil.
Com informações do MPDFT