Menu
Brasília

Acusado de matar a esposa e sequestrar a filha do casal vai a júri popular nesta quarta-feira

Busca por homem, que estava foragido, deu origem a projeto do MPDFT para localização de fugitivos da Justiça

Redação Jornal de Brasília

30/07/2019 19h48

feminicídio

feminicídio

Da Redação
[email protected]

Está marcado para esta quarta-feira (31) o julgamento de Josesito Ribeiro de Oliveira, denunciado pelo MPDFT por assassinar a esposa e sequestrar a filha do casal. Por ter cometido feminicídio, um crime contra a vida, ela será julgado pelo Tribunal do Júri.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) argumenta que o crime foi cometido em razão da condição de gênero (feminicídio) e por meio cruel. Em 2016, Josesito asfixiou Valdomira Sales na frente das filhas da vítima. Ele fugiu com a filha do casal, de três anos de idade, e abandonou a enteada de nove anos no local com a mãe, que foi encontrada por outra filha três dias depois do assassinato.

Joselito já havia sido condenado por estupro e porte ilegal de arma. Ele foi localizado em Cotegipe, na Bahia, em outubro de 2018 após esforço do MPDFT, que entrou em contato com a polícia local e conseguiu prendê-lo.

A filha do casal frequentava creche municipal com nome falso. Essa e outras informações obtidas pelo MPDFT ajudaram na localização do foragido. A busca deu origem a projeto do Ministério Público para localização de fugitivos da Justiça. O “Foragidos da Justiça” tem como objetivo utilizar a inteligência e o cruzamento de dados para localização dessas pessoas e será oficializado em breve.

Desde que foi iniciada como projeto-piloto, no Guará, em agosto de 2018, a iniciativa já localizou cinco dos sete foragidos relacionados, todos envolvidos em crimes contra a vida. O promotor de Justiça Raoni Maciel, explica que o assassino ter fugido do Distrito Federal após o crime atrapalhou a continuidade da acusação e atrasou o julgamento. “O processo só corre se a pessoa for citada pessoalmente pelo oficial de Justiça, por isso a preocupação do MPDFT em encontrar os acusados”, explica.

Com informações do MPDFT. 

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado