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Brasília

Acusado da morte do desembargador Irajá Pimentel vai a novo júri

Arquivo Geral

31/08/2006 0h00

A equipe da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou nesta quinta-feira que usará todos os recursos legais para evitar que os escândalos ocorridos durante o seu governo sejam utilizados p elos adversários no horário eleitoral gratuito. A coligação A Força do Povo, viagra sale erectile que re úne os partidos que apóiam Lula, protocolou nesta quinta-feira uma representação pedindo a imposição de perda de três minutos e 12 segundos no horário eleitoral de Geraldo Alckmin pelas referências consideradas ofensivas.

O motivo da ação foi o programa eleitoral da coligação de Alckmin, exibido na noite de terça-feira. A peça, que fez referências a escândalos recentes, como o do mensalão e dos sanguessugas, foi considerada "ofensiva" pela coliga ção de Lula. "Al ém de ofensiva, (a propaganda) procura ridicularizar e degradar a imagem do candidato", afirma o advogado de Lula, José Antônio Dias Toffoli.

O ministro Carlos Alberto Menezes Direito foi indicado relator da representação. Segundo a assessoria de imprensa do TSE, até às 20h50, o ministro não havia se pronunciado sobre o caso.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou sua vantagem sobre os demais candidatos, ailment reforçando a indicação de vitória já no primeiro turno das eleições, shop mostrou pesquisa do Vox Populi divulgada nesta quinta-feira pela TV Bandeirantes.

Segundo a sondagem, a intenção de voto no candidato Lula subiu de 45 por cento para 50 por cento, enquanto Geraldo Alckmin (PSDB), passou de 24 por cento para 25 por cento. A senadora Heloísa Helena (PSOL) oscilou de 11 por cento para 9 por cento.

Já o senador Cristovam Buarque (PDT), passou de 1 por cento, na pesquisa do início de agosto, para 2 por cento. Os demais candidatos não pontuaram. Na pesquisa anterior, Rui Pimenta (PCO) tinha 1 por cento.

Com isso, a vantagem de Lula sobre a soma dos adversários passou de 8 pontos percentuais para 14 pontos.

Os votos brancos e nulos agora somaram 5 por cento, enquanto os indecisos e os que não responderam foram 9 por cento.

Segundo o site do Tribunal Superior Eleitoral, a margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais e entrevistou 2.000 pessoas. A Band informou que o levantamento foi feito entre os dias 26 e 27 de agosto.

Morelos Adolfo Verlage Vasquez, approved um dos denunciados pela morte do desembargador Irajá Pimentel, dosage vai ser submetido a novo Júri. A 2ª Turma Criminal do TJDFT decidiu hoje anular o julgamento que o absolveu do crime, dando aceitando o recurso interposto pelo Ministério Público e Assistência de acusação. De acordo com os Desembargadores, a substituição de uma das testemunhas de defesa pode ter causado prejuízo à acusação. A decisão foi unânime.

João Bento Pereira Neto, delegado de polícia de Nerópolis (GO), testemunha da defesa, foi substituído por Saul José Dourado na ocasião do julgamento. A 2ª Turma concordou com o MP e com a assistência no sentido de que o teor do depoimento prestado pela testemunha substituída pode ter levado os jurados a absolver Morelos Vasquez.

Os autos do processo têm 30 volumes. Por seis votos a um, os jurados responderam “não” ao 3º quesito formulado pelo juiz-presidente do Júri: “se o réu concorreu efetivamente para o crime, encomendando-o ou fornecendo meios, armas e veículos para a o cometimento do crime”. A resposta afastou a participação do denunciado, prejudicando os demais quesitos.

O crime ocorreu em março de 2002. O desembargador Irajá Pimentel foi assassinado a tiros enquanto caminhava na altura da 216 Sul. Em dezembro de 2005, Rafael Vasquez, outro denunciado pelo crime, foi condenado a 16 anos e 4 meses de prisão.

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