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Brasília

Ações para uma educação de qualidade

Entenda como a Secretaria quer melhorar o ensino público a partir do programa Educa DF e do Plano Estratégico e resolver questões como a média do Ideb e abandono escolar

Redação Jornal de Brasília

24/06/2019 17h44

Educação de qualidade é solução para problemas contemporâneos como pobreza, desemprego e baixa renda, violência e fragilidade da saúde. Como parte vital do sistema, o acesso a um ensino de qualidade é um dos pilares do Plano Estratégico do Distrito Federal (PEDF), lançado pela atual gestão. Nesse ramo, dentro e fora das salas de aula, o governo local espera suprir a demanda da população e melhorar alguns pontos, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e a oferta de educação integral, além de reduzir a evasão escolar.

Essas metas estão dentro das batalhas estabelecidas no Plano Estratégico. Dados do Ideb de 2017 apontam que o DF está entre os 10 melhores ensinos públicos do Brasil na avaliação até o 5º ano. Em relação à avaliação até o 9º ano e o ensino médio, o DF preocupa e ocupa, respectivamente, o 15º e o 13º lugares. Condição que a Secretaria de Educação espera reverter em um período curto.

A partir do plano o GDF pretende, entre 2019 e 2023, aumentar a média do Ideb dos anos iniciais do ensino fundamental para 6,5 em 2021; dos anos finais do ensino fundamental para 5,3 em 2021; e do ensino médio para 3,9 em 2021.

“A questão desse olhar específico para as escolas que precisam de mais atenção, de um apoio especial, é para que elas consigam ter mais resultados. É a junção das cinco bandeiras do Educa DF. Acreditamos que elas vão ter um grande impacto no aprendizado”, afirma Rafael Parente, secretário de Educação

Ações

O avanço desejado na média do Ideb passa por uma educação de qualidade. O fortalecimento do ensino contempla desde a formação do estudante e a ampliação de alternativas de plataformas de aprendizagem, como a modernização da rede. A Educação tem trabalhado nessas e outras batalhas a partir do Educa DF, o plano estratégico da rede pública de ensino.

Uma das bandeiras que tocam os temas relacionados ao Ideb e à evasão é a “Escola que queremos”, ação lançada em 10 de junho e que espera adesão de 190 escolas. As unidades de ensino foram escolhidas a partir de indicadores de aprendizagem escolar, taxas de aprovação, reprovação e abandono e indicação das coordenações regionais de ensino (CREs).

Essa etapa do Educa DF contempla seis eixos prioritários (pedagógico, gestão de pessoas, tecnologias, gestão escolar, infraestrutura e apoio aos estudantes e cultura, esporte e segurança).

Dentro do eixo pedagógico há previsão de disponibilizar material pedagógico específico para as escolas selecionadas. No eixo tecnológico, a pasta prioriza os centros de ensino selecionados para a conexão à internet. Na gestão escolar, repasses adicionais de recursos do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf) estão entre as ações, bem como projetos culturais e esportivos junto aos alunos.

“A melhoria no ensino está muito relacionado às bandeiras. Temos a primeira, “Sempre Aprender”, que é justamente a valorização e formação dos profissionais. Não vamos ter uma rede de ensino com ótimos resultados enquanto não tivermos boa formação e profissionais que se sintam valorizados. Temos também a “Excelência para Todos”, que fala em reforma e construção de escola. Precisamos criar condições mais favoráveis aos profissionais e alunos”, explica Rafael Parente.

Melhorias

Com essas e outras melhorias, o DF espera ampliar para 10% o percentual de estudantes com educação em tempo integral. Com mais alunos dentro das salas de aula, espera-se reduzir o índice de abandono do ensino médio de 6,1% para 5,0%.

Iniciativas como a implantação de programa para promoção de cultura de paz e de mediação de conflitos escolares para a redução de violências nas escolas, a ampliação da oferta de estágio aos estudantes do ensino médio e a implementação da oferta de itinerários formativos aos estudantes do ensino médio são consideradas chave para ajudar na meta.

“Se o aluno tem acesso a uma escola mais interessante, com mais estrutura, melhor merenda, tudo isso torna o espaço mais atraente para o jovem e aí ele vai querer ficar mais tempo na sala”, reforça Parente.

Com informações da Agência Brasília. 

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