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Brasília

Acesso distante dos moradores

Estação terá apenas uma entrada voltada para a EPTG, longe dos condomínios ao redor

Marcus Eduardo Pereira

27/06/2019 6h05

Metro DF Estação galeria. 10-01-2019. “Em situações como essa, os funcionários da empresa estão autorizados a recolher e solicitar o bloqueio do cartão. No entanto, o proprietário do cartão saiu correndo da estação tão logo o agente do local o abordou. Mas outro estudante seguiu para a plataforma de embarque. Depois de breve diálogo e diante da recusa do jovem de se retirar da estação ou pagar sua passagem, os seguranças empregaram o uso moderado da força para retirá-lo do local, previsão que consta no Regulamento de Transporte, Tráfego e Segurança do Metropolitano do Distrito Federal para casos como esse”

João Pedro Rinehart
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A inauguração da estação de metrô Estrada Parque, em Águas Claras – em obras há mais de 20 anos e prevista para ser entregue no dia 15 de setembro – já é motivo de controvérsias. Moradores da região reclamam que a estação tem apenas um acesso e que ela é voltada para a pista da EPTG. Para chegar ao terminal, moradores têm de enfrentar um caminho de terra, sem iluminação, de quase um quilômetro.

O presidente da Associação de Moradores e Amigos de Águas Claras (AMAAC), Roman Cuattrin, diz que procurou o Metrô-DF. O órgão disse que estudaria a implementação de uma passarela ou de uma segunda entrada para a estação.

Roman argumenta que, em vez de resolver a situação, o órgão aprovou verba de R$ 6,9 milhões para a instalação de escadas rolantes na estação de Arniqueiras.

“Não há análise em relação a prioridades. (…) A alguns quilômetros dali, a estação Arniqueiras, que funciona sem problemas há mais de 20 anos, terá a instalação de escadas rolantes, enquanto a nova estação já será inaugurada com problemas”, reclama.

Diretor de Mobilidade da AMAAC, Frederico Ferraz, diz que está ansioso com a abertura da estação. “Nós temos vários condomínios de grande porte aqui, cada um com 3 ou 4 mil moradores, e duas faculdades aqui do lado”, comenta.

Ferraz também reclama que, mesmo com a entrega da obra em setembro, o pedestre terá sido deixado de lado. “É uma região escura, pouco movimentada, e por isso as pessoas vão se sentir desestimuladas a percorrer esse caminho”, explica.

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