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Brasília

74% dos brasilienses dizem saber pouco ou nada sobre organizações sociais, aponta Ibope

Pesquisa encomendada pela Ambev ainda revela que a maioria dos entrevistados acha que ser voluntário faria de si uma pessoa melhor

Willian Matos

08/12/2019 8h00

Atualizada 07/12/2019 13h48

O brasiliense tem pouco conhecimento sobre organizações sociais, embora reconheça o seu impacto positivo e poder de transformação social – é o que aponta uma pesquisa feita pelo IBOPE Inteligência, a pedido da Ambev, com internautas.

Dos brasilienses entrevistados, maioria diz saber pouco ou nada sobre organizações sociais, mas mesmo tendo pouco conhecimento sobre essas instituições, 82% reconhecem a importância dos voluntários para o trabalho das organizações. Eles também acham que ser voluntário de uma organização social faria de si uma pessoa melhor, segundo 74% dos brasilienses entrevistados. Mesmo assim, só 15% dos brasilienses afirmam contribuir com tempo de voluntariado em alguma organização social.

Se o tempo não é um problema para contribuir com as organizações sociais na opinião de 80% dos brasilienses que não são voluntários, a falta de informação parece ser algo que impede a aproximação entre essas organizações e a população: 74% dos entrevistados do Distrito Federal dizem não conhecer uma organização próxima a si, seja em sua cidade ou bairro, ainda que existam mais de 800 mil ONGs no Brasil segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

O impacto positivo das organizações sociais também é um destaque na opinião pública: quase 80% dos entrevistados no DF concordam que a atuação dessas organizações é capaz de melhorar a vida de pessoas com menos oportunidades e, quando perguntados sobre a capacidade delas transformarem o mundo em um lugar melhor, 72% concordam com a afirmação. E ainda: mais da metade dos brasilienses acham que organizações sociais são confiáveis.

“As organizações sociais são grandes motores para fazer do mundo um lugar melhor. Com um maior envolvimento e apoio de todos nós, cidadãos, empresas e governo, o impacto positivo dessas organizações pode ser transformador e ultrapassar muitas barreiras”, comenta Carlos Pignatari, gerente de Impacto Social na Cervejaria Ambev.

Apoio às organizações sociais vai além de trabalho voluntário e dinheiro

Mesmo que doações de tempo e dinheiro sejam opções conhecidas por 68% e 52% dos brasilienses respectivamente, ainda há outras formas de ajudar as organizações a ampliarem o seu impacto. Compartilhar conhecimento profissional e técnico é uma delas – a fim de orientar o trabalho e desenvolvimento das organizações na ampliação de seu impacto social – conhecida por 47% dos brasilienses entrevistados.

“A elaboração de um plano de ação consistente no caso das organizações sociais, com metas e objetivos bem definidos, é uma forma de aprimorar os resultados e garantir um impacto positivo ainda maior. Por isso, compartilhamos nossos conhecimentos em gestão com organizações de todo o Brasil, em um programa contínuo de mentoria voluntária, que já impactou mais de 5 milhões de pessoas nas comunidades onde essas organizações atuam”, afirma Pignatari.

O Programa VOA foi criado pela Ambev em 2018 para compartilhar com organizações sociais as ferramentas de gestão da companhia. O objetivo é ajudar essas organizações a se estruturaram melhor e, assim, ampliarem seu impacto positivo na sociedade.

Cervejaria Ambev e voluntariado

Por meio do VOA, a Ambev não só capacita as organizações sociais, como também incentiva o voluntariado entre seus funcionários e consumidores. As aulas e mentorias do programa são dadas por funcionários da Ambev que se voluntariam para doar tempo e conhecimento para as participantes, transmitindo conceitos de gestão de orçamento, planejamento estratégico, captação de recursos, estabelecimento de metas e indicadores.

Além disso, a cervejaria também disponibiliza vagas de voluntariado nas organizações sociais participantes para os consumidores, por meio do site www.ambev.com.br/voa/. “Mais do que compartilhar nossos conhecimentos em gestão, também ajudamos novos voluntários em todo o Brasil a apoiarem as organizações e defenderem as causas com que se identifiquem. Assim, todo mundo vai ser parte da mudança que quer ver”, conclui Pignatari.

Em 2018, primeiro ano do programa, 185 organizações sociais de todo o Brasil, selecionadas entre quase 2 mil inscritas, receberam consultoria personalizada. Foram quase 200 voluntários que dedicaram 24 mil horas para ajudar as organizações a impactarem cerca de 2 milhões de pessoas. Em 2019, 71 novas organizações se juntaram ao programa, ampliando o seu impacto para mais de 5 milhões de pessoas nas comunidades em que essas organizações atuam

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