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Brasília

1ªDP fecha casa de prostituição na Asa Sul

Os clientes e as prostitutas foram conduzidos à delegacia para prestarem esclarecimentos

Larissa Galli Malatrasi

14/01/2020 16h54

Atualizada 15/01/2020 9h17

Uma kitnet que funcionava como casa de prostituição na quadra 504 da Asa Sul foi fechada ontem pela terceira vez pela Polícia Civil do Distrito Federal. Agentes da 1ª Delegacia de Polícia foram ao local após receberem duas denúncias anônimas no mês passado. Durante a operação, os policiais encontraram três prostitutas, que estavam atendendo seus clientes. Todos foram levados à delegacia para prestar depoimento.

Segundo o delegado responsável pelo caso, João Ataliba Neto, as três moças, de 21, 31 e 33 anos, prestaram um depoimento confuso para a polícia. “Elas tentaram despistar. Disseram que o estabelecimento estava no nome das três, mas não tinham contrato para provar”, relatou o delegado. De acordo com Ataliba, os clientes prestaram depoimento na condição de testemunhas e confirmaram que a situação se tratava de um programa sexual.

Todos foram liberados pela polícia, mas a investigação segue no intuito de identificar o proprietário do estabelecimento e a pessoa responsável por gerenciar o local. O delegado Ataliba acredita que uma das prostitutas esteja envolvida. “Acreditamos que são duas delas sejam vítimas, que estão sendo exploradas, e uma outra co autora dos crimes que esteja tirando um lucro maior”, afirma.

Ataliba reforçou que a prostituição em si não é crime, mas manter um estabelecimento em que ocorra exploração sexual e lucrar através da exploração de prostituição alheia – rufianismo -, sim. Somadas, as penas podem chegar a nove anos de prisão. “É um crime que incomoda muito os moradores e comerciantes do local, porque geralmente está associado ao consumo de drogas, por isso eles fazem a denúncia anônima e nós atuamos”, pontua o delegado.

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