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Taxação de milionários: Quando até o rico concorda com o pobre

Redação Jornal de Brasília

10/10/2024 18h23

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Imagine só a cena: Haddad, com aquele ar de quem já estudou cada vírgula dos relatórios econômicos, vira para o público e solta a sugestão bombástica: “Taxação de milionários é uma alternativa…”. Do lado, um sujeito claramente mais humilde, com a camisa amarrotada e o olhar desconfiado, imediatamente reage, como quem ouve uma heresia: “Isso é um absurdo!” — grita ele, chocado. E não bastasse essa reação inesperada, quem aparece do nada, saltitando com seu fraque roxo, uma cartola de dar inveja ao Tio Patinhas? Um ricaço, óbvio! E o que ele diz, segurando uma risada sarcástica enquanto dá um tapinha no ombro do trabalhador? “Concordo com esse pobre coitado!”

É ou não é uma cena perfeita para entender o debate atual sobre a taxação de milionários no Brasil? Sim, caros leitores, enquanto o governo estuda maneiras de ajustar a tabela do Imposto de Renda e aumentar a faixa de isenção para R$ 5.000, surge a pergunta: de onde vai sair o dinheiro? A solução que está sendo cogitada é justamente um “imposto mínimo” para os milionários. “Ora, se alguém está cheio da grana, por que não colaborar mais?”, argumenta o pessoal da equipe do Haddad.

E quem diria que uma proposta assim causaria tanto alvoroço? Uns falam que é justo, outros, que é um golpe na liberdade de esbanjar livremente. Afinal, o ricaço da charge certamente não está tão preocupado em perder uns trocados — só está se divertindo com o choque do pobre que, ironicamente, acha a ideia absurda. Parece que nem sempre quem mais se beneficiaria de uma mudança entende seu próprio benefício!

De qualquer forma, enquanto o debate segue e as propostas vão tomando forma, fica a grande questão: será que vamos ver os milionários contribuindo um pouquinho mais para o bolo do IR, ou esse papo vai terminar igual a charge? No fim, pode ser que até o ricaço continue rindo à toa, concordando com “o pobre coitado”, enquanto os outros ficam na dúvida sobre o que é realmente “um absurdo” nessa história toda.

E aí, quem tá com o Haddad?

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