Imagine a seguinte cena: Donald Trump, com seu icônico topete loiro e expressão carrancuda, segura a coleira de um cachorro feroz, que rosna agressivamente para Luiz Inácio Lula da Silva. No pescoço do animal, a coleira ostenta a palavra “TARIFA”, deixando claro que essa fera representa as duras taxas comerciais impostas pelos EUA. Lula, com sua tradicional barba branca e um semblante surpreso, levanta as mãos e tenta acalmar a situação, dizendo: “Calma, amigo!”. O cenário é tenso, mas também caricato, retratando bem a turbulenta relação comercial entre Brasil e Estados Unidos durante a era Trump.
Nos últimos meses, o presidente americano decidiu que o mundo precisava de uma aula de “musculação econômica” e impôs tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio, afetando países como Canadá, México e, claro, o Brasil. Trump justificou a medida alegando que muitos países, incluindo o nosso, “cobram muita tarifa” dos produtos americanos e que isso precisava acabar.
O Brasil, por sua vez, tentou manter a calma no ringue comercial. O vice-presidente Geraldo Alckmin sugeriu um diálogo diplomático e até propôs cotas como alternativa às tarifas impostas. Enquanto isso, economistas alertam que, caso as tarifas sejam igualadas, o Brasil pode perder cerca de US$ 2 bilhões em negócios, afetando setores como ferro, aço e aviação.
No fim das contas, essa disputa tarifária parece mais uma dança comercial desajeitada, onde cada país tenta não pisar no pé do outro, mas ambos acabam tropeçando. Resta-nos torcer para que, em meio a essa coreografia econômica, prevaleça o bom senso e o diálogo, evitando que a música pare abruptamente.