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Charges

Rindo para não chorar

Quem sabe um dia a gente consiga comprar nossas bugigangas internacionais sem essa dor de cabeça?

Redação Jornal de Brasília

23/05/2024 18h28

Ah, o Brasil! Terra do samba, do futebol e, claro, dos debates intermináveis sobre impostos. A mais nova novela política envolve o Senado Federal, a Câmara dos Deputados e o governo do presidente Lula, que resolveram tirar do baú a velha ideia de taxar compras internacionais acima de 50 dólares. Parece o enredo de uma comédia, mas, infelizmente, é a realidade.

Imagine a cena: os senadores e deputados, todos reunidos, discutindo fervorosamente se aquele seu sonho de comprar um gadget baratinho da China deveria ou não ser esmagado por uma taxa alfandegária. De um lado, temos os defensores da taxação, que dizem que é preciso proteger a indústria nacional. Do outro, temos os opositores, que alegam que o brasileiro já paga impostos suficientes e merece uma folga para comprar sua quinquilharia eletrônica.

E o presidente Lula? Ah, ele está no meio dessa confusão, tentando agradar a gregos e troianos. De um lado, precisa mostrar que está preocupado com as contas públicas e a balança comercial. Do outro, tenta não irritar o consumidor, que só quer aproveitar as promoções internacionais sem ter que vender um rim para pagar os impostos.

Enquanto isso, o cidadão comum, que só queria comprar aquele fone de ouvido Bluetooth por um preço decente, assiste a essa novela com um misto de desesperança e ironia. Afinal, no Brasil, até a compra de um simples capinha de celular pode se transformar em um drama político.

E assim segue a vida no país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza, mas que adora complicar até as coisas mais simples. Quem sabe um dia a gente consiga comprar nossas bugigangas internacionais sem essa dor de cabeça? Até lá, vamos torcendo e rindo para não chorar.

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