O Brasil, país conhecido por suas belezas naturais e florestas exuberantes, agora está famoso por algo muito menos encantador: a qualidade do ar que mais parece saída de um forno à lenha. A fumaça das queimadas, que não tem mostrado sinal de dar uma trégua, está tomando conta de cidades por todo o território, fazendo com que o país se destaque em rankings internacionais de qualidade do ar — e não de uma forma positiva.
Recentemente, o Brasil conseguiu o invejável título de um dos países com a pior qualidade do ar no mundo. As partículas finas, como o temido PM2.5, se multiplicaram no ar, vindo das queimadas na Amazônia, Cerrado e Pantanal, além das emissões das indústrias e veículos. O resultado? Um verdadeiro “fumaçaço” nacional que deixa o ar insalubre, especialmente em cidades como São Paulo, Curitiba, Humaitá e até mesmo o Distrito Federal. O Pantanal, coitado, está mais queimado que churrasco de domingo, com 7,7 mil focos de incêndio registrados só neste ano.
Agora, imagine a seguinte cena: dois políticos discutem a crise. Um deles, entre uma tossida e outra, resolve tomar uma providência:
— “Precisamos fazer algo sobre esse ar poluído!”
— “Vai combater as queimadas ilegais e regular as grandes indústrias?”, pergunta o outro, esperançoso.
— “Claro que não, tô falando em comprar um umidificador pra mim!”
E assim seguimos, com políticas que mais parecem paliativas do que soluções reais. O Brasil, enquanto isso, segue queimando — não de amor, mas de fogo, e de muito fogo! A situação é grave, e se nada for feito, o ar puro logo vai se tornar uma lenda urbana. Portanto, enquanto as autoridades decidem entre comprar umidificadores ou realmente atacar o problema na raiz, o brasileiro vai segurando a respiração… literalmente!