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Charges

Quadro atual: congela, eleva e torce

Redação Jornal de Brasília

22/07/2024 18h27

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Ah, o maravilhoso mundo das finanças públicas brasileiras, onde congelar não envolve só sorvetes! Esta semana, a equipe econômica protagonizou um espetáculo digno de um circo financeiro ao anunciar o congelamento de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024. Parece que eles estão dominando a arte do “malabarismo fiscal”, equilibrando gastos que crescem mais que a inflação com receitas que, bem, às vezes simplesmente não aparecem como esperado.

O congelamento foi a resposta para manter tudo dentro dos limites do novo arcabouço fiscal, que estabelece regras tão rígidas que até a economia precisa fazer yoga para se ajustar. Com meta de resultado primário zero e uma margem de tolerância menor que o tempo que leva para você decidir se compra ou não aquele item em promoção, o governo teve que bloquear R$ 11,2 bilhões para não ultrapassar o teto de gastos.

E não para por aí! Teve também contingenciamento de R$ 3,8 bilhões para fechar as contas dentro do déficit primário projetado de R$ 28,8 bilhões. Parece um quebra-cabeça complicado, onde as peças são números que mudam mais rápido que o humor do mercado.

Agora imagine a cena: Lula e Haddad estão diante de um quadro com números. Com uma mistura de seriedade e determinação, Lula pergunta:

“Como está o nosso quadro atual, Haddad?”

Haddad, após um breve instante de reflexão, responde com franqueza:

“Bom, estamos congela o orçamento, eleva o déficit e torce para dar certo.”

E só para deixar tudo mais emocionante, os cortes foram anunciados com tanto suspense que até o próximo dia 30 não saberemos como cada ministério vai se virar com menos dinheiro. O jeito é aguardar para ver quem vai precisar de mais criatividade para manter as luzes acesas e os serviços funcionando.

Enfim, no Brasil, até a economia tem seus momentos de “showtime”, onde os números dançam conforme a música dos relatórios econômicos. É esperar para ver se esse espetáculo termina com aplausos ou se vai precisar de um bis no próximo orçamento!

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