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Procura-se GPS para políticos

No fim das contas, a direção que mais importa para o povo é a direção para um futuro melhor, com menos discursos e mais ação

Redação Jornal de Brasília

22/05/2024 16h48

Ah, a política brasileira! Sempre nos brindando com um espetáculo à parte. Desta vez, temos a emocionante pesquisa da Quaest, revelando que 52% deputados federais acreditam que o Brasil está indo na direção errada sob o comando do presidente Lula. Que surpresa, não é mesmo? Afinal, nada mais comum do que políticos preocupados com a direção do país – especialmente quando a direção não coincide com a da sua própria carreirinha política.

Imaginemos a cena: um grupo de deputados, coçando o queixo e olhando para o horizonte, refletindo profundamente sobre o rumo do Brasil. “Para onde estamos indo?”, eles se perguntam, enquanto a trilha sonora dramática toca ao fundo. Talvez seja hora de montar uma Comissão Parlamentar de Direção, quem sabe com um GPS incluso, para garantir que o país não faça curvas erradas no caminho.

A ironia atinge níveis elevados quando lembramos que esses mesmos deputados, que agora se dizem preocupados com a direção do país, muitas vezes estão mais perdidos do que turistas no meio da Amazônia sem guia. Mas, é claro, estão sempre prontos para apontar o dedo para o presidente, seja ele quem for. Afinal, é muito mais fácil criticar do que apresentar soluções, não é verdade?

E o que dizer das soluções mirabolantes que esses mesmos críticos propõem? Uma verdadeira festa de criatividade! Desde soluções mágicas que fariam Harry Potter corar de inveja, até ideias tão absurdas que nem nos melhores episódios de “Chaves” apareceriam. Quem sabe propõem uma dança da chuva legislativa, onde, ao invés de água, caem boas ideias do céu?

Enquanto isso, o cidadão comum assiste a tudo isso com aquele sorrisinho de canto de boca, pensando: “E eu aqui, preocupado em pagar as contas e botar comida na mesa”. Porque, no fim das contas, a direção que mais importa para o povo é a direção para um futuro melhor, com menos discursos e mais ação.

Mas não se preocupem, queridos deputados. Continuem nessa nobre missão de descobrir para onde o Brasil está indo. Só não esqueçam de levar um mapa, uma bússola e, talvez, um pouco mais de bom senso e menos hipocrisia. Afinal, estamos todos no mesmo barco, tentando não naufragar em um mar de politicagem.

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