Ah, a política brasileira, sempre um show de surpresas e reviravoltas! Recentemente, o ministro Flávio Dino, do STF, se viu no centro de uma verdadeira novela mexicana envolvendo as famigeradas emendas parlamentares, aquelas mesmas que fazem os olhos de muitos congressistas brilharem. As chamadas “emendas Pix” e as emendas impositivas foram o foco das atenções. Dino, que não é de deixar barato, decidiu suspender a execução dessas emendas até que regras de transparência sejam implementadas. O motivo? Garantir que o dinheiro público seja gasto de maneira rastreável e dentro da lei.
Isso, como era de se esperar, não caiu bem no Congresso. Parlamentares, que já estavam contando com esses recursos para agradar suas bases eleitorais, ficaram indignados. Alguns até retaliaram, como quando a Comissão Mista de Orçamento rejeitou uma medida que destinava recursos ao Judiciário, numa espécie de “toma lá, dá cá” institucional. A coisa ficou tão tensa que até parece um duelo de faroeste, com cada lado tentando ver quem pisca primeiro.
Agora, imagine a cena: um político, num corredor do Congresso, se aproxima de Dino e, meio desconfiado, pergunta: “Ei, me passa uma emenda aí, Dino?”. E Dino, com seu ar sério e imponente, responde: “Claro, mas primeiro tem que prestar contas”. O político não se dá por vencido e retruca: “Não, primeiro você!”. E Dino, já sem paciência, dispara: “Não, você!”. Enquanto isso, em algum lugar distante, o povo assiste a essa troca de farpas, comendo pipoca e esperando para ver quem vai ceder primeiro.
Nessa guerra de egos e interesses, o que está em jogo é muito mais do que recursos financeiros; é o próprio equilíbrio entre os poderes no Brasil. Enquanto isso, seguimos assistindo de camarote, porque na política brasileira, a realidade sempre supera a ficção!