Alexandre de Moraes, com seu olhar firme, ergue o dedo na direção de Elon Musk, que parecia mais uma criança levada. “Entendeu que você não está na sua casa?” perguntou Moraes, em tom severo. Musk, com os ombros meio encolhidos, responde baixinho: “Sim.” Moraes, não satisfeito, insiste: “Aprendeu a lição?” Musk, como um menino que já sabe que o castigo está para acabar, responde rápido: “Sim.” Só então Moraes, com um suspiro, estende a mão, segurando o ícone do X (antigo Twitter) e diz: “Então, toma seu brinquedo de volta.”
Parece piada, mas foi mais ou menos assim que a coisa aconteceu. O X, ou melhor, o Twitter fantasiado de super-herói, foi bloqueado no Brasil em agosto, depois que Musk resolveu desafiar as ordens do STF. O motivo? O bilionário se recusou a remover perfis que espalhavam desinformação e ideias antidemocráticas. “Liberdade de expressão”, dizia Musk. Mas, como diria qualquer adulto sensato: liberdade não é bagunça!
Como resultado, o X foi colocado de castigo, e Musk teve que desembolsar R$ 28,6 milhões em multas para poder voltar a brincar. Claro, ele tentou uns truques antes, como fechar o escritório no Brasil e dizer que estava tudo resolvido. Mas o “tio” Moraes não é bobo, e deu um jeito de fazer com que até a Starlink, outra empresa do Musk, fosse responsabilizada se o X não pagasse as multas.
Moral da história: mesmo bilionário, quando o “tio” Moraes fala, até Musk tem que obedecer.
