A mais recente pesquisa da Quaest trouxe um dado que deve estar tirando o sono do presidente Lula: 49% dos brasileiros agora desaprovam seu governo, enquanto 47% ainda o aprovam. Pela primeira vez desde fevereiro de 2023, quando essa série histórica começou, a desaprovação ultrapassou a aprovação, mesmo que por uma margem apertada.
A pesquisa, realizada entre os dias 23 e 26 de janeiro, mostra que a paciência do eleitor está mais curta que fila de pão em dia de promoção. Comparado a dezembro de 2024, a aprovação caiu de 52% para 47%, enquanto a desaprovação subiu de 47% para 49%. Até quem antes dizia “não sei” ou “não respondo” parece ter mudado de ideia, reduzindo essa categoria de 4% para 2%.
O principal motivo? A economia, que continua sendo o calcanhar de Aquiles do governo. A sensação de que as coisas estão andando devagar demais tem feito o brasileiro olhar para o presidente com a mesma expressão de quem vê o preço da gasolina no posto: um misto de desconfiança e frustração.
Ainda assim, Lula segue no jogo, tentando reverter a situação com novas estratégias e promessas de melhora. Mas uma coisa é certa: com números assim, o governo terá que correr atrás de resultados que sejam sentidos no bolso e na vida do eleitor. Porque, no Brasil, quem não entrega o que promete, recebe um sonoro “Ah, não!” como resposta.
