Imaginem a cena: lá está o presidente Lula, em sua eterna serenidade, ao lado de um repórter, em um dia típico do Brasil contemporâneo — um calor infernal, fumaça de queimadas pra todo lado e o ar seco como o deserto do Saara. Lula, com seu jeitão calmo, mas firme, se aproxima do microfone:
“Estamos cogitando voltar com o horário de verão.”
Eis que o repórter, pingando suor, dá uma risadinha nervosa e responde: “Mas presidente, com esse calor, já estamos vivendo um verão eterno”.
Lula faz uma pausa, sorri aquele sorriso que só ele tem, e continua, agora mais sério: “É que a coisa tá feia. A seca e as queimadas estão puxando muita energia e precisamos economizar, companheiro!”.
De fato, o governo Lula está realmente considerando o retorno do horário de verão, medida extinta em 2019 por Bolsonaro. Na época, argumentou-se que o impacto na economia de energia não era mais relevante, mas agora o cenário mudou dramaticamente. O Brasil está enfrentando uma seca severa, com mais de 1.400 cidades em estado crítico, o que aumenta a pressão sobre o sistema elétrico. O horário de verão surge como uma tentativa de reduzir o consumo em horários de pico e evitar um temido racionament.
Além disso, com as queimadas devastando partes do país e o clima cada vez mais quente, parece que o verão decidiu esticar suas férias por aqui. Então, quem sabe, voltar a adiantar os relógios seja uma forma de salvar um pouquinho de energia e dar um respiro ao país — enquanto a gente continua derretendo no calor das ruas.
Quem diria que o “adeus” ao horário de verão poderia ser tão curto? Mas, pensando bem, com o Brasil quente do jeito que está, talvez a única coisa que precise adiantar mesmo seja a saída desse clima insano!
