Dois amigos caminhavam, tentando esquecer o caos da cidade, quando um deles, com o celular na mão, pergunta:
“Qual candidato você acha que vai ganhar essa eleição?”
O outro, sem hesitar, solta:
“Todos, meu caro. Quem perde, como sempre, somos nós!”
Riram, mas era aquele tipo de riso que esconde uma verdade dolorosa, especialmente quando olhamos as pesquisas do Datafolha de 2024. Em São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) estão se enfrentando como se estivessem em uma versão política de um jogo de futebol de várzea, com Boulos liderando por uma unha encravada (24% a 23%). É aquela disputa onde até os indecisos estão indecisos. Aliás, os indecisos são como aquela tia que fala: “Não sei se vou, mas se eu for, talvez eu vote!”. E ainda tem Marçal e Tabata pra contar.
No Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD) parece já estar preparando a faixa de reeleição com 56% das intenções de voto. O cara tá nadando mais tranquilo que na piscina olímpica de 2016! Enquanto isso, Alexandre Ramagem (PL) aparece com 11%, e parece que ele vai precisar mais do que uma boa estratégia de marketing pra chegar lá — talvez uns óculos de realidade aumentada pra convencer o pessoal.
Agora, em Minas Gerais, a coisa é um pouco diferente. Em Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD) lidera com 35%, mas Cleitinho (Republicanos) vem com 27% e aquela cara de quem vai tentar virar o jogo no último segundo, como quem faz um gol de bicicleta no FIFA. Nada está decidido, mas as discussões de boteco já começaram com força.
Por fim, Recife. João Campos (PSB) já deve estar olhando o calendário pra escolher a data de reeleição com seus 38%, enquanto os outros candidatos tentam juntar as migalhas de voto que restam.