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Chuva e mosquito: A temporada de caça à dengue começou

Redação Jornal de Brasília

09/10/2024 17h51

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Dois amigos caminham sob o céu que, até outro dia, parecia um cenário de deserto quando, de repente, escutam um “bzzz” no ar. Um deles suspira: “Olha que linda a cigarra cantando!” O outro, já esperto com a nova estação, retruca: “Ih, não é cigarra, não! É o mosquito da dengue, véi!” E, no fundo, o mosquito exclama em alto e bom som: “CHUUUVAAA!!!”

Essa cena meio cômica, mas cheia de realidade, marca o início do período mais esperado e ao mesmo tempo temido em Brasília: a temporada das chuvas — e dos mosquitos da dengue. Depois de uma seca histórica de 167 dias, a maior desde 1963, os brasilienses finalmente puderam comemorar a chegada das águas dos céus. Mas, junto com o alívio, surge também a ameaça mais famosa da cidade, que começa a fazer seu retorno triunfal: o mosquito Aedes aegypti.

Até esta semana, Brasília parecia o Saara, só que com prédio do Congresso no horizonte. Foram mais de cinco meses sem uma gota d’água que fizesse diferença, com queimadas aumentando 269% e todo mundo virando especialista em umidade do ar (ou na falta dela). Agora que as nuvens finalmente decidiram aparecer, trazendo granizo em algumas áreas, é o momento de nos prepararmos para o próximo desafio: controlar a proliferação dos focos de dengue. Afinal, com a chuva, os recipientes abandonados cheios d’água viram playground de mosquitos.

Então, enquanto todo mundo se refresca e agradece à chuva, fica o recado: vamos tapar as poças, virar garrafas de cabeça para baixo e, quem sabe, até convidar o mosquito para cantar uma música diferente… que tal um “É vacilão quem deixa água parada” no lugar do tradicional “bzzzz”?

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