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‘Cachorro’ de muitos donos: Lula e a dura realidade da gestão fragmentada da Vale

Redação Jornal de Brasília

27/08/2024 18h23

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Ah, a Vale, aquela velha conhecida nossa, que já foi “nossa” de verdade e, segundo o Lula, era o orgulho nacional, mas agora é como aquele cachorro de rua que, com tantos donos, acaba sem saber a quem pedir comida. A situação é quase uma novela, mas sem final feliz (ainda).

Imagina só: um dia, você tem um cachorro de raça, bem cuidado, que todo mundo admira. De repente, decidem que o cachorro vai ter vários donos ao mesmo tempo. Cada um quer puxar para um lado, dar uma ração diferente, levar para passear em horários distintos… O resultado? O pobre coitado acaba confuso, magro e com sede. Foi mais ou menos isso que o Lula quis dizer sobre a Vale.

A Vale, na visão do presidente, era esse “cachorrão” bonito, forte, que todo mundo conhecia o nome e quem cuidava dele. Agora, depois de privatizada e com a propriedade espalhada por aí, parece que a mineradora virou um desses cachorrinhos que ficam rodando entre os vizinhos, sem saber quem de fato é o dono.

E no meio disso tudo, surge um novo presidente na empresa, o Gustavo Pimenta. Mas, segundo Lula, com tanta gente tentando dar palpite, é difícil saber se o Pimenta vai conseguir apimentar as coisas ou se vai acabar como mais um dono sem conseguir resolver o que precisa ser feito – como o caso do dinheiro que prometeram para o povo de Mariana.

É quase como aquela história: cachorro que tem muitos donos… morre de fome. E, no caso da Vale, quem tem sede (de justiça) é o povo, que continua esperando as promessas serem cumpridas. Mas, pelo visto, enquanto o cachorro não souber quem realmente manda, a situação vai continuar enrolada.

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