Brasília está passando por uma verdadeira “saga da umidade” que já virou quase uma lenda urbana. Imagine viver numa cidade onde até os cactos pensam duas vezes antes de sair para passear no sol. O Distrito Federal bateu recordes de seca nos últimos dias, com a umidade relativa do ar caindo para índices de 9%, ou até 7% em algumas áreas. A situação está tão crítica que o próprio ar parece ter entrado de greve, deixando os brasilienses à mercê de hidratantes, colírios e muita paciência.
É como se um homem fosse a uma loja em Brasília comprar umidade. Ele pergunta ao vendedor se tem. O vendedor, com um sorriso desidratado, responde: “Tem, mas acabou.” A cena poderia parecer absurda, mas é exatamente assim que os habitantes da capital se sentem ao enfrentar esse clima desértico. A falta de chuvas já ultrapassou os 140 dias, e as previsões não trazem boas notícias até, pelo menos, o final de setembro. Enquanto isso, as queimadas e o calor intenso continuam a fazer parte da rotina, sem perspectiva de refresco.
E no meio dessa secura toda, há quem brinque que a próxima grande festa na cidade será “O Dia da Primeira Gota de Chuva”, com direito a bolo e comemoração coletiva. Até lá, os brasilienses seguem em sua jornada diária de sobrevivência, tentando manter o bom humor e a umidade… onde quer que ela esteja.