Imagine o seguinte cenário: 2024, o Brasil está se preparando para o Carnaval e, ao invés de só pensar nas marchinhas, o pessoal do Ministério da Fazenda tá lá, recebendo um enxurrada de pedidos de empresas que querem explorar o mercado de apostas. Pois é, não é samba, é dinheiro! Exatos 113 pedidos de 108 empresas! Isso tudo até a meia-noite de 20 de agosto, como se fosse um verdadeiro “deadline” de filme de ação. E o que isso significa? Que a partir de janeiro de 2025, o Brasil pode virar a Las Vegas tropical com até 339 novas marcas de apostas operando legalmente no país.
Você também já pode imaginar outra cena, na qual dois pedintes estão mostrando às pessoas seus cartazes. Um deles, levanta um que está escrito: “Ajuda, por favor”, enquanto o outro, já visionário, escreve: “Aposte aqui”, já que criou a própria bet.
Como funcionará
Mas peraí, não é só ligar o laptop e começar a apostar, não. O governo estipulou regras bem rígidas, tudo para garantir que as empresas operem de maneira responsável. E isso não sai barato: cada empresa teve que desembolsar R$ 30 milhões só para entrar na brincadeira. E olha que o governo estima arrecadar cerca de R$ 3,4 bilhões só com essas licenças. Parece muito, mas no grande esquema das finanças do Brasil, é só um trocadinho. Afinal, o buraco fiscal é bem mais embaixo.
E não é só isso, o Brasil está criando um sistema próprio para monitorar toda essa galera, com direito a fiscalização em tempo real, e as empresas que não se adequarem às regras, estarão fora do jogo. Então, preparem seus palpites, porque em 2025 o Brasil vai virar o paraíso das bets – só que dentro da lei e sob os olhos atentos do Tio Sam… quer dizer, da Secretaria de Prêmios e Apostas.
Assim, o Brasil se prepara para mais uma grande jogada, onde o governo é o crupiê e as empresas de apostas, os jogadores. Será que o público vai ganhar o jackpot ou será só mais um blefe? Apostas abertas!