Imagine a cena: dois amigos caminham, ofegantes, com os rostos quase derretendo, tentando manter uma conversa civilizada. “2024 é o ano mais quente da história!”, exclama um deles, com olhos esbugalhados de desespero. O outro, nem aí para o drama, responde: “Só até chegar 2025, amigão.” E, claro, ambos estão cobertos de chamas — não por estarem pegando fogo de empolgação, mas literalmente torrando como dois filés esquecidos na churrasqueira em pleno domingo de verão.
Agora, você pode pensar: “Será que esse exagero é só piada?” Pois é, seria ótimo se fosse. Mas não! Em 2024, o termômetro resolveu dar uma de maluco, batendo recorde atrás de recorde e fazendo todo mundo sentir na pele (e nas axilas encharcadas) o impacto das mudanças climáticas. Especialistas alertam que o fenômeno El Niño deu uma turbinada no aquecimento global, como se ele estivesse numa maratona para ver quem consegue fritar o planeta mais rápido. Resultado? Ondas de calor infernais, icebergs derretendo como picolé de limão e cidades transformadas em saunas ao ar livre.
E, olha, não adianta fazer a dança da chuva, porque parece que o céu tá de férias. Com 2025 já na esquina, a tendência é o calor só aumentar, como aquele ventilador velho que só faz barulho, mas não refresca nada. Então, enquanto a gente derrete mais rápido do que a nossa paciência com esse calorão, resta torcer para que, finalmente, tomem jeito e façam algo sério para salvar a nossa pele — literalmente. Afinal, ninguém quer terminar como aqueles dois amigos ardendo, um consolando o outro com: “Relaxa, piora ano que vem!”