Ah, a Petrobras! Uma vez a joia da coroa brasileira, aquela que quando balançava, todo o mercado financeiro sentia as ondas. Mas agora? Bom, parece que a gigante está mais para uma relíquia querida que a gente mantém por respeito ao passado, tipo aquele vaso antigo da vovó que ninguém quer jogar fora.
Lá se vai o tempo em que o preço do petróleo mexia mais com os ânimos dos brasileiros do que final de novela. Hoje em dia, falar de petróleo é quase um retrocesso. “Petróleo? Ah, isso ainda é uma coisa?” Sim, meu caro, ainda é, mas vamos combinar que tá mais para figurante do que protagonista no cenário energético.
A Petrobras, com sua tradicional dança das cadeiras executivas (porque mudar de presidente é quase um hobby nacional), hoje parece mais uma maratona de cadeiras musicais, onde a música parou e todo mundo está tentando não ser o último a sentar. E quando o assunto é valor de mercado? Bom, vamos dizer que a montanha-russa da Bolsa de Valores dá menos frio na barriga do que antes.
Não me entenda mal, a empresa ainda é um peso-pesado, mas agora temos novos queridinhos no mercado: as renováveis! É vento pra cá, sol pra lá, e a Petrobras olhando tudo isso meio que com cara de quem não foi convidada para a festa do futuro.
Enfim, a Petrobras ainda é relevante, claro, mas talvez mais no sentido nostálgico. Ela é aquela banda famosa dos anos 80 que ainda faz shows. Tem seus fãs fiéis, mas os jovens estão mais interessados em novidades eletrônicas. Afinal, o futuro é verde, e o velho petróleo? Bom, ele que fique guardado no álbum de figurinhas da economia brasileira.