No calor abrasador de uma cena surreal, dois homens estão literalmente em chamas, mas ainda assim, de pé e interagindo como se fosse um dia qualquer. Um deles, com expressão de tédio misturada com resignação, afirma que 2024 foi o ano mais quente já registrado no Brasil. O outro, suando rios, segura um pequeno ventilador portátil como se fosse uma relíquia sagrada, e agradece ao universo (ou ao amigo oculto) por ter recebido esse presente salvador. O fundo roxo e o traço caricatural reforçam o absurdo da situação: estamos fritando, mas seguimos tentando manter o bom humor.
Na vida real, 2024 está quebrando recordes de calor em todo o planeta, e o Brasil não ficou de fora. A combinação de mudanças climáticas globais, intensificação do fenômeno El Niño e falta de ações concretas para reduzir emissões de gases de efeito estufa nos levou a um forno climático. As temperaturas extremas afetam a saúde, a agricultura e até mesmo o humor nacional. A solução? Além de ventiladores e muita água, precisamos de políticas sérias para mitigar os impactos da crise climática, porque, convenhamos, viver em um eterno “verão no inferno” não está nos planos de ninguém!