O Ministério do Turismo (MTur) preparou 8.600 voluntários para recepcionar os brasileiros e estrangeiros que estarão no Rio de Janeiro durante os Jogos Pan-americanos, que serão abertos nesta sexta-feira. O grupo vai estar em contato direto com atletas e espectadores das provas e a intenção é que essas pessoas estimulem os turistas a visitar os mais belos pontos turísticos da cidade e deixar a capital carioca com vontade de retornar, trazendo familiares e amigos.
O grupo foi capacitado pelo Instituto de Hospitalidade (IH), parceiro do MTur no Programa de Qualificação de Voluntários, que tem apoio do Sebrae/RJ e do Comitê Organizador dos Jogos Pan-americanos (CO-Rio). Homens e mulheres de todos os estados brasileiros aprenderam, entre outras coisas, a demonstrar interesse e atenção pelo bem-estar do visitante, a acolher com cordialidade e simpatia e a identificar expectativas, interesses e necessidades do turista.
Para a Coordenadora de Qualificação e Certificação do Ministério do Turismo, Tânia Arantes, o programa para os voluntários dos Jogos Rio 2007 deixa um legado importantíssimo para o destino turístico Rio de Janeiro e para o Brasil. “A qualificação promovida potencializa a hospitalidade já característica do povo brasileiro, para receber turistas num dos mais conhecidos destinos do País, que se tornou ainda mais visível com a eleição do Cristo Redentor como uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo”, afirmou.
A capacitação foi conduzida por 140 instrutores, especialmente treinados pelo IH, em curso realizado em junho deste ano, no Rio de Janeiro, com duração de uma semana. O grupo, formado por profissionais da área da Educação, acompanhava as atividades pela internet e estimulava a integração dos voluntários através de fóruns virtuais. Cada instrutor acompanhou uma turma com 65 alunos, em média, durante as duas semanas de treinamento, ocorridas também em junho deste ano, disponibilizando um mínimo de 16h à tutoria da capacitação.
A experiência foi considerada muito gratificante pela professora de Turismo da Universidade Estácio de Sá, Lélia Ferreira de Arruda. “Eu nunca havia trabalhado com ensino à distância e me envolvi tanto que nem saía de casa para não perder o contato com minha turma. Aprendi que essa ferramenta realmente é uma grande opção para o ensino atualmente e no futuro”.