Consciente da fraqueza do rival, o técnico José Roberto Guimarães cumpriu o que prometeu no dia anterior e começou com uma escalação diferente. A oposto Sheilla, a ponteiro Erika e a meio Thaisa ganharam uma chance como titulares.
O Brasil volta a jogar na quarta-feira, às 15h, pelas semifinais O país enfrenta o segundo colocado da chave B, que será definido após o confronto entre Estados Unidos e Cuba.
Como previsto, o Brasil encontrou pouca resistência do México desde o início. Com um ponto de ataque, um de bloqueio e dois erros do adversário, as donas da casa abriram rapidamente 4 a 0 no marcador do primeiro set.
Sem tradição no vôlei, as mexicanas apresentavam dificuldades em fundamentos simples. No segundo tempo técnico, o placar já estava definido: 16 a 5. Desatentas, as brasileiras aumentaram o número de erros de ataque no final da parcial, mas conseguiram fechar sem grandes sustos em 25 a 16.
No segundo set, José Roberto Guimarães fez mais duas alterações no time. A levantadora Carol Albuquerque e a ponta Regiane entraram nas vagas, respectivamente, de Fofão e Paula Pequeno.
Enquanto isso, a titular Fabi brilhava na parte defensiva. Em um lance inusitado, após erro na recepção brasileira, a líbero conseguiu passar a bola para o lado mexicano através de um toque com o pé direito.
Quem também cresceu de rendimento na segunda parcial foi Thaisa, que apareceu em seu melhor fundamento: o bloqueio. Apesar de relaxada e ainda cometendo alguns erros, as brasileiras também venceram o segundo set (25 a 15).
No terceiro set, o Brasil entrou ainda mais desconcentrado e chegou a ficar quatro pontos atrás do México (13 a 9). Claramente descontente, o técnico José Roberto Guimarães pediu tempo e arrumou a equipe. Com uma seqüência de bloqueios, o time vice-campeão mundial virou imediatamente o placar e garantiu a vitória: 25 a 17.
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