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Brasília

UnB aparece entre as melhores universidade dos países emergentes

Instituição teve melhora em todos os indicadores avaliados pela Times Higher Education e é a 9ª mais bem colocada do país e a 6ª entre as federais

Marcus Eduardo Pereira

10/03/2021 18h55

A Universidade de Brasília (UnB) apareceu entre as melhores universidades de países emergentes, de acordo com o Times Higher Education (THE) Emerging Economies, divulgado nesta quarta-feira (10).

A UnB aparece na faixa entre 201-250, com melhora de pontuação em todos os indicadores avaliados. O THE Emerging Economies analisou 533 instituições em 2020, e este ano, foram 606 – ou 13,7% a mais. Na lista, estão mais instituições brasileiras. No ano passado, foram 46 universidades do país classificadas no ranking; agora, são 52.

“Estamos muito felizes com mais esse reconhecimento ao trabalho de nossos professores, técnicos e docentes. É significativo, principalmente porque houve um aumento no número de instituições avaliadas na comparação com o ano passado, e, mesmo assim, tivemos um desempenho ainda melhor em todos os indicadores. Significa, na prática, que avançamos de posição”, avaliou a reitora Márcia Abrahão. O resultado coloca a UnB como a 9ª melhor universidade do país e a 6ª entre as federais.

É uma ótima notícia para a comunidade da UnB. Mostra o quanto nossas ações estão na direção certa, a despeito de todas as dificuldades”, reforçou a decana de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional, Denise Imbroisi.

O indicador no qual a UnB teve maior crescimento no último ano foi Renda com a indústria, que mapeia a interação com o setor produtivo. A melhoria de desempenho da Universidade foi de 19,7%, passando de 34,5 pontos para 41,3.

“Estamos com uma série de ações para ampliar a transferência de tecnologia, dar visibilidade às nossas pesquisas e fomentar parcerias com o setor produtivo. O portfólio de projetos de combate à covid-19 é um dos exemplos. Pretendemos fazer o mesmo com outros temas de pesquisa da Universidade”, ilustrou a decana de Pesquisa e Inovação em exercício, Cláudia Amorim.

A Universidade se destacou, ainda, no indicador Citações, com pontuação 7,1% maior, na comparação com o ano passado. Para a administração superior, medidas como os editais de apoio à publicação de artigos científicos e à participação em congressos ajudaram a alavancar o desempenho nesse aspecto.

“O direcionamento de recursos para as atividades-fim tem impactos nesses resultados. Aumentamos os recursos das unidades acadêmicas, mesmo em um cenário de dificuldades orçamentárias, e conseguimos melhorar nossos indicadores de ensino, pesquisa e extensão”, comentou a decana Denise.

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