“Desliguem seus celulares, desliguem os flashes das câmeras fotográficas e, por favor, façam silêncio”. Na partida de badminton, que estava por começar, no pavilhão 4 do Riocentro, no Rio e Janeiro, o paulista Paulo Scala enfrentava o canadense Michael Beres. Não adiantou. Na arquibancada os atletas das seleções mirim e juvenil do Brasil “tocaram o terror”. Com um pandeiro e um apito ditaram o ritmo das fortes pisadas na arquibancada.
A atitude antidesportiva não foi suficiente para Paulinho passar para a próxima fase. O brasileiro perdeu com parciais de 21×13 e 21×19. Disputada ponto a ponto no segundo set, a partida teve a presença do prefeito César Maia, que, dessa vez, ao contrário do que aconteceu na cerimônia de abertura do Pan, recebeu até tímidos aplausos. As vaias ficaram para os competidores do Canadá e do Peru.
O segundo brasileiro a jogar a partida de badminton foi Lucas Araújo. Contra Javier Jimero, do Peru, o atleta brasileiro, apelidado de “Pezão”, foi mais feliz. No jogo, disputado em melhor de três, Pezão ganhou por dois sets a um, com parciais de 21×16, 17×21 e 21×13.
