Leandro Cipriano
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A Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano (Sedhab) pretende iniciar, até o próximo ano, o mapeamento atualizado do território do Distrito Federal, para contribuir com a redução da grilagem local. Chamada de georreferenciamento, a demarcação, seguida de um levantamento topográfico, definirá as reais delimitações da área urbana e rural do território e pode impedir a ilegalidade, como mostrou o Jornal de Brasília na edição de ontem.
Segundo a subsecretária de Gestão das Informações Urbanas e Territoriais da Sedhab, Litz Mary Lima Bainy, é prevista uma atualização cartográfica e da escala cadastral do DF no Cadastro Territorial Multifinalitário. O documento conterá dados georreferenciados mais detalhados sobre o desenvolvimento social, urbano e ambiental das cidades.
A intenção será garantir um ordenamento territorial sustentável, ao mesmo tempo que reduzirá a possibilidade de os grileiros se valerem de documentos falsos para vender lotes. Os casos mais recentes impedidos pelas autoridades foram próximo a Torre Digital e no Núcleo Rural Boqueirão, no Paranoá.
“A nova escala cartográfica será feita de um para mil, de toda a área urbana, para conhecer a realidade do DF e ter precisão na limitação dos lotes. Assim, saberemos qual área é a invadida e qual é a legal. Vamos ter um cadastro real daquilo que é urbanizado”, informou Litz.
A atualização da cartografia urbana do DF se dará em conjunto com a das áreas rurais, feita pela Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap). “Hoje o que temos não atende ao detalhamento dos lotes. A última cartografia em escala cadastral é de 1997, e está muito desatualizada. Assim que for concluída a licitação e feito o voo para fazer a cartografia nova, a previsão é que até junho do ano que vem tenhamos o resultado de algumas áreas da cidade”, garantiu a subsecretária Litz.
Leia mais na edição impressa desta terça-feira (31) do Jornal de Brasília.
