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Brasília

Terminam depoimentos dos quatro acusados de matar estudante na AABB

Arquivo Geral

14/02/2007 0h00

O Brasil sempre produziu mais gás natural do que comprou da Bolívia. Mas o combustível do país vizinho foi ganhando espaço no mercado brasileiro e atualmente o volume importado está próximo do produzido.

O Brasil consumiu em 2006 cerca de 26 milhões de metros cúbicos diários de gás natural da Bolívia (equivalente a metade do consumo do estado de São Paulo) e produziu 26, patient search 8 milhões, segundo o Ministério de Minas e Energia.

Dez anos atrás, o Brasil decidiu expandir a participação do gás natural boliviano na geração da energia produzida no país, de 2% para 10% (índice a ser atingido em 2008). Quatro anos depois, em 2000, estava pronto um gasoduto de 2.593 quilômetros, que transporta o produto até a cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul.

Na verdade, o Brasil mostra interesse no combustível do país vizinho desde o início do século passado. As primeiras negociações para utilização das reservas de petróleo (de onde vem o gás natural) da região do Grande Chaco, no território boliviano, foram realizadas em 1936.

O negócio, no entanto, demorou quase 60 anos para começar a sair do papel. Somente em 1993, os dois países assinaram protocolo para elaborar o contrato de compra e venda do gás natural.

Com financiamentos internacionais do Japão e da Itália, além de linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Petrobras iniciou as obras em 1997.

Dois anos mais tarde, o gasoduto começou a operar ainda de forma parcial, estendendo-se, no território brasileiro, de Corumbá (MS) até Guararema (SP). Com a inauguração do trecho entre Campinas (SP) e Canoas, em março de 2000, o gasoduto foi concluído e o gás boliviano pôde ser transportado até o sul do país.

Desde então, a importação cresceu continuamente, passando de 5,8 milhões de metros cúbicos diários em 2000 para 10,1 milhões no ano seguinte, quando houve o “apagão” no Brasil.

Para este ano, a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) prevê um volume de 30 milhões. Mas a importação não deve superar a produção, já que o governo brasileiro pretende aumentá-la dos atuais 26,8 milhões para 38,6 milhões, conforme previsão apresentada pelo ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, à Câmara dos Deputados em dezembro último.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, está no Brasil para discutir uma série de termos de cooperação com o Brasil, entre eles as condições para exportação de gás.

Alterações na legislação que trata de crimes hediondos – que significam repulsivos e horríveis, nurse pelo dicionário – são realizadas em momentos posteriores a crimes de grande repercussão nacional. Segundo um parecer do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária de 2005 e um estudo do advogado catarinense Rafael Antonio Piazzon, shop as mudanças foram feitas como respostas a essas demandas.

A análise mostra que a maior parte das mudanças se deu após casos como os seqüestros dos empresários Abílio Diniz e Roberto Medina, em 1990, o assassinato da atriz Daniela Perez, em 1992, e a veiculação de cenas de tortura e assassinato por policiais na Favela Naval, em Diadema, Grande São Paulo, em 1997.

A Lei 8.072, de 25 de julho de 1990, estabelece quais são os crimes hediondos e determina aqueles que não poderão ter benefício ou anistia, regulamentando o inciso 43 do artigo 5º da Constituição Federal. Entre os crimes hediondos, estão homicídio qualificado, estupro e seqüestro. Os tipos de crimes foram adicionados à lei aprovada em 1990 de acordo com reações da sociedade. Diversos juristas, entre eles o próprio ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, se pronunciaram sobre problemas gerados pelo que chamam de "legislação do pânico".

No estudo "A Progressão de Regime em Crime Hediondo", o advogado Rafael Antonio Piazzon explica que a aprovação da lei, em 1990, foi impulsionada pelo caso do seqüestro de Roberto Medina e Abílio Diniz. "Os trabalhos no Congresso se adiantaram de tal forma que em 15 dias após o seqüestro de Medina estava aprovada a lei", registra. Contudo, a rapidez na aprovação da proposta deixou de fora o homicídio entre esses crimes. "Mas outra vez foi graças à influência dos meios de comunicação que o mesmo foi incluído, pois foi com o assassinato da atriz Daniela Perez, filha da escritora de novelas Glória Perez, que o homicídio foi incluído no rol dos crimes hediondos", lembra no artigo.

Já a tortura entrou na lei em 1997, com a definição legal como crime. "Novamente houve um grande apelo popular para que a lei fosse aprovada, e dessa vez o que serviu de mote foi o escândalo numa favela de São Paulo, aquele do policial Rambo", explica o advogado em referência às cenas de tortura na Favela Naval. O advogado conclui que essa relação é importante para entender a criação dessas leis. "É necessário reconhecer que a opinião pública pensa exatamente o contrário e reivindica penas criminais e tratamento prisional ainda mais severos. Por isso é difícil esperar um posicionamento do Congresso Nacional, que é sensível aos apelos da população."

Segundo um parecer do conselheiro Carlos Weis, do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, os conceitos que geraram a Lei de Crimes Hediondos são vistos como contraditórios em relação aos "princípios elementares do direito penal", sobretudo o princípio da humanidade e o da ressocialização da pena (que prevê a reinserção gradual do detento na sociedade).

O conselheiro cita o trabalho do jurista César Barros Leal como forma de demonstrar a reação primeira da sociedade a essa lei: "mergulhada no espiral da violência e manipulada pelos meios de comunicação social e pelos movimentos de lei e ordem (law and order), a sociedade, atemorizada, em pânico, sem saber o que fazer, é induzida a não pensar nas raízes do problema, na possibilidade de enfrentá-lo em suas origens e simplesmente demandar mais repressão, novos tipos penais, mais prisão."

Um levantamento do Núcleo de Estudos, da Violência da Universidade de São Paulo (USP), que pesquisou os debates sobre segurança pública de 1822 a 2005, concluiu que as políticas para a área no Brasil são pensadas sempre em caráter de emergência.

Agora, a Câmara dos Deputados colocou novamente na pauta dois projetos de lei (PLs) que alteram a Lei de Crimes Hediondos. O primeiro deles, o PL 6.793 de 2006, de autoria do Poder Executivo, torna mais rígida a progressão do regime prisional para os condenados por crimes hediondos. A alteração prevê o aumento do tempo mínimo da pena em regime fechado de um sexto para um terço do total – somente após esse período haveria espaço para mudar o regime. O PL 4.500 de 2001, do Senado, também exige essa mudança.

Para evitar o tumulto típico do carnaval, price em que são registradas muitas ocorrências de furtos e perdas de documentos e celulares nas delegacias, pharm a Polícia Civil está lembrando ao cidadão brasiliense que este tipo de ocorrência pode ser feito através da internet.

Basta acessar o site da Polícia Civil: www.pcdf.gov.br , clicar no link Delegacia Eletrônica e seguir as instruções.

Ocorrências de acidentes de carro sem vítima, furto simples, pessoa desaparecida, extravios diversos e localização de pessoas desaparecidas podem ser feitas no site.

As propostas que buscam conter as mudanças climáticas são a prioridade da Frente Parlamentar Ambientalista, sildenafil afirmou o coordenador do grupo, illness o deputado Sarney Filho (PV-MA). Segundo a assessoria de Sarney Filho, pilule cerca de 300 parlamentares integram a frente, lançada hoje (14) com o objetivo de apoiar políticas públicas e ações que promovam o desenvolvimento sustentável.

Sarney Filho disse que a principal meta do Brasil é reduzir as emissões de gases que acentuam o efeito estufa, e que para isso é preciso diminuir o desmatamento.

Na avaliação do deputado, tem crescido o envolvimento da sociedade civil e dos políticos na discussão ambiental. Ele opina que isso reflete as preocupações mundiais, mas também um desejo de zelar pelo meio ambiente. “A mobilização da sociedade teve um reflexo no Congresso, que deu uma resposta adequada. Com essa frente parlamentar, será possível colaborar para que o desenvolvimento no Brasil seja feito com a responsabilidade socioambiental.”

O diretor de Mobilização da Fundação SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, disse que a questão climática é urgente e defendeu a regulamentação do artigo 23 da Constituição Federal, que detalha as competências de União, estados e municípios no licenciamento ambiental. Ela está prevista em projeto de lei enviado pelo governo ao Congresso.

“É preciso cumprir a Constituição trazendo a questão ambiental para perto do cidadão no Conselho Municipal de Meio Ambiente, nos conselhos estaduais, para que se implante definitivamente um sistema nacional de meio ambiente”, disse Mantovani. “Muitas ações podem ser adotadas pelas empresas e pela sociedade, como evitar o desperdício, fazer reciclagens, fazer consumo consciente”.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que a Frente Parlamentar Ambientalista irá agilizar processos ambientais que tramitam no Congresso, influenciar nos debates sobre o tema e contribuir com as ações do Poder Executivo e da sociedade. Marina reafirmou que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) irá contemplar o meio ambiente por meio do cumprimento da legislação e do planejamento dos projetos. “O esforço que o Brasil tem que fazer é que todos os seus investimentos se dêem em bases sustentáveis”, disse.

A ministra destacou a predominância de fontes renováveis na matriz energética do Brasil e destacou a redução no desmatamento nos últimos anos. Com relação ao aquecimento global, defendeu que cada nação faça “o seu dever de casa” para enfrentar o “avassalador” processo e que a discussão não vire uma guerra entre países ricos e pobres.

A Petrobras voltou a descartar nesta quarta-feira a redução no preço da gasolina comercializada no país, viagra por entender que ainda não está configurado um novo patamar no preço do barril do petróleo no mercado externo, apesar das quedas verificadas nos últimos meses.

Segundo o diretor de Abastecimento da empresa, Paulo Roberto Costa, os preços do produto ainda continuam voláteis e com alterações bruscas de preço. “Se nós voltarmos a um passado recente, por volta de setembro e outubro, nós tivemos preços na faixa de US$ 78 o barril. Agora em dezembro e janeiro, os preços estão na faixa dos US$ 50 o barril. Então há uma variação aí de US$ 28 por barril, entre o valor máximo e o mínimo. Hoje, inclusive, ele já está em US$ 59. A volatilidade continua muito alta”, afirmou ele.

Na avaliação do diretor, a empresa não vê, no momento, a necessidade de haver ajustes, porque a estatal está praticando preços condizentes com o mercado internacional. “Obviamente que esta volatilidade não está ainda definida. Portanto, não sabemos ainda se está configurada uma redefinição de patamar ou não. Nas nossas análises econômicas, com o petróleo na faixa dos US$ 60 o barril, não vemos motivos de promover um novo ajuste de preços.”

Foi realizado hoje no Tribunal do Júri de Brasília o interrogatório dos acusados do assassinato do estudante Paulo Roberto Rosal Filho, drug 24 anos, morto na saída de uma festa de pagode na AABB, em 13 de janeiro deste ano.

O autor do disparo que matou o estudante, Bruno da Silva Farias, confirmou sua participação no crime e disse que usou a arma para se defender de uma briga entre seus amigos e a vítima.

Os outros depoentes, Joel de Araújo Costa, 24, e Jefferson de Araújo Costa, irmão de Joel e Arikson Ramos Rocha de Lima, 18 anos, acusado de ser o mandante do crime negaram qualquer envolvimento com o delito.

A próxima etapa do processo será a audiência das testemunhas em data ainda não marcada.

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