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Brasília

Tecnologia é solução para facilitar o processo de conseguir moradia

Diretor de comunicação institucional da Loft conta como grande parte da burocracia necessária ao alugar ou adquirir um imóvel pode ser superada com o uso da tecnologia

Redação Jornal de Brasília

24/09/2025 20h49

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O Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) define quais áreas são destinadas à moradia, à agricultura, ao comércio, entre outros usos | Foto: Divulgação/Seduh-DF

Por Vítor Ventura

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados coletados no Censo de 2022, aproximadamente 30% dos imóveis do Distrito Federal são ocupados por meio de pagamento de aluguel. Alugar, seja uma casa ou um apartamento, é algo muito comum na vida dos brasilienses. No entanto, a burocracia desse processo, aliada à necessidade imediata de ter um local para morar, faz com que escolhas erradas na hora de escolher a casa sejam comuns.

Nesse sentido, a tecnologia surge como uma opção interessante para auxiliar as pessoas que buscam uma residência. Diante disso, Ricardo Kauffman, diretor de comunicação institucional da Loft, explicou ao Jornal de Brasília como esse procedimento de facilitar os processos do mercado imobiliário pode ser feito.

“Nossa função é oferecer soluções tecnológicas para fazer com que as imobiliárias façam mais negócios. Para isso, é necessário que quem compre e venda tenha mais facilidade nessa jornada que é tradicionalmente dolorosa no Brasil”, destacou Ricardo. Segundo ele, a demora média no Brasil para vender ou alugar um imóvel no país é de 16 meses. Em outros, como os Estados Unidos, esse tempo é de quatro meses. Esse processo demorado pode ser explicado pelos inúmeros detalhes que o interessado precisa providenciar.

A necessidade de ter um fiador de aluguel, por exemplo, é um ponto que traz dor de cabeça para muita gente. Essa garantia, de acordo com Ricardo, pode ser superada com auxílio da tecnologia. “A maioria das pessoas não tem [fiador]. Às vezes elas têm que pedir ajuda para algum parente, o que não é muito agradável”, apontou. “Isso demora, burocratiza e impede que todos os imóveis estejam disponíveis e fazendo a sua função social que é servir de moradia para as pessoas”, afirmou Ricardo.

“No aluguel, o nosso principal produto é a fiança profissional. É uma coisa que substitui a necessidade de você conseguir um fiador”, explicou. Ricardo ressaltou que com a experiência de nove anos nesse segmento, a preocupação está na velocidade para resolver esse ponto do processo de aluguel.

Sem dor de cabeça

Usar a tecnologia a favor para evitar a dor de cabeça na hora de buscar a casa ou o apartamento é algo que beneficia todo mundo, segundo Ricardo. O inquilino, o proprietário e o corretor de imóveis evitam o estresse da burocracia. Até por conta disso, ele contou que a Loft tem feito investimentos na região do Centro-Oeste visando esse objetivo. Para Ricardo, Brasília possui um grande mercado imobiliário, e muitas pessoas podem se beneficiar com isso. “Por conta disso, a gente está anunciando um investimento de R$ 8 milhões para o último trimestre deste ano, justamente para compartilhar informações e dar oportunidade para as pessoas usarem essas inovações”, apontou.

Ele citou o programa Garantia Investe da Loft, em parceria com o Tesouro Nacional, que já está dando resultados no DF. “Em vez de você fazer um depósito caução, o dinheiro do inquilino vira um investimento no Tesouro que você consegue acompanhar no aplicativo dia a dia ao quanto ele está rendendo”, explicou. “Um depósito caução é um valor em dinheiro que o inquilino paga ao proprietário de um imóvel no início de um contrato de aluguel.

“Quem quiser comprar vai poder comprar mais rápido, quem quiser vender vai vender mais rápido, quem quiser alugar ou investir vai conseguir fazer isso”, afirmou Ricardo.

Ajuda no financiamento

Não somente no processo de aluguel a tecnologia pode ser útil. Financiar um imóvel também pode ser mais fácil, conforme destacou Ricardo. “A gente desenvolveu, com inteligência artificial, um assistente para o corretor de imóveis no WhatsApp”, contou. Esse assistente funciona como uma ponte entre o interessado em comprar um imóvel e o corretor. A partir de informações passadas pela pessoa, ele avalia pontos como o valor de entrada e a renda mínima que cada um dos cinco principais bancos que mais financiam imóveis no Brasil trabalham.

“Na situação tradicional, para o corretor conseguir essa informação dos cinco bancos, ele tem que tirar a cópia autenticada em cartório, ir ao gerente do banco e à agência. Nada disso é mais necessário. Pelo assistente virtual, você consegue imputar a documentação do cliente e o banco devolve de volta toda essa simulação”, destacou Ricardo.

De acordo com ele, a tecnologia vai ajudar o corretor, a imobiliária, o inquilino e o proprietário. “Essa deve ser a nova realidade que nós estamos tentando acelerar”, finalizou Ricardo.

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