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Brasília

Sindicato das Academias pede retomada de atividades no DF

De acordo com a presidente da entidade, ao menos 300 estabelecimentos correm risco de encerrar atividades na capital do país se o setor parar

Redação Jornal de Brasília

02/03/2021 17h53

Foto: Vítor Mendonca/Jornal de Brasília

O Distrito Federal está em lockdown, desde o último domingo (28). Com isso, as atividades em diversos setores da economia estão paradas, o que impede os estabelecimentos de funcionar para evitar a disseminação da Covid-19. Entretanto, o Sindicato das Academias questiona se esta é a melhor decisão. Para a presidente do Sindac DF, não.

“O nosso seguimento cuida da saúde da população. Sabemos que o bem-estar físico e emocional pode ser decisivo na prevenção e combate à covid-19, por isso, queremos ser parte da solução”, afirma Thais Yeleni.

Ela continua: “somos linha de frente no combate à COVID19 e tantas outras doenças. Vamos gerar ainda mais economia ao nosso país, deixando a população mais ativa, com menos idas aos hospitais, menos ingestão de remédios, aumento da produtividade e sendo mais feliz. Pois estes são alguns efeitos desta poderosa ferramenta que é a ATIVIDADE FÍSICA”.

Colapso no setor

Segundo Thais, além de serem geradoras de saúde, as academias do Distrito Federal não vão sobreviver a mais um fechamento. Ela lembra que em 2020 foram 114 dias com as portas fechadas. “Só nos primeiros meses de pandemia nós perdemos 100 academias e mais pelo menos 8 mil pessoas foram demitidas. Nossa situação está cada vez pior”, afirma. De acordo com a presidente do Sindac, mesmo com a reabertura gradual o setor não recuperou o movimento e nem receita para se manter em mais um lockdown.

Para manter as unidades foi preciso correr atrás do prejuízo, investir no online e entre outras ferramentas. Mas nem todos os estabelecimentos conseguiram se firmar durante a crise. Pensando nisso, o Sindac entrou com pedido para parcelamento da 2ª parcela do 13º salário, redução de 50% na carga horária e suspensão de 30% do salário dos colaboradores. “Mesmo com tudo isso, não conseguimos recuperar o setor. Muita gente não conseguiu pagar nem a primeira parcela e vai ter que demitir se ficar fechado”, destaca.

Assembleia

Conforme Thais, com o fechamento do setor, mais 300 academias podem encerrar suas atividades no DF. “Isso é muito triste para nós, pois perderemos ambientes de cuidado com a população, meios que podem tratar e combater o coronavírus na capital do país”, aponta. Ela conclui: “por isso, amanhã, 03 de março, será realizada uma assembleia extraordinária para tratar uma nova CCT de demissão em massa nas academias do DF”.

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